A primeira geração foi até 2007 e a segunda, de 2008 a 2020 - de acordo com o país, pois em alguns deixou de ser vendida por questões de emissões. Agora, a marca japonesa apresenta ao mundo a terceira geração da moto, que surge com visual remodelado, aprimoramentos no motor e mais tecnologias embarcadas.
No design, a personalidade de sempre está lá com o corpo volumoso e imponente que sempre foi peculiar à moto. Mas há uma evidente evolução: o farol ficou vertical, com canhão de luz na parte inferior, e os piscas - que também têm a função de luzes de rodagem diurna (DRL) - passam a ser embutidos na carenagem, que foi toda redesenhada para melhorar a aerodinâmica da moto.
Também ali na frente, nos dois lados do canhão de luz, há duas enormes entradas de ar. Já na parte traseira, a lanterna passa a ser composta por dois filetes grossos, que também são em LEDs, como todas as outras luzes da moto. A cobertura do banco do garupa, que dá à moto aspecto de monoposto, continua lá firme e forte.
Curiosamente, a Hayabusa manteve o mesmo motor de antes. Contudo, foi aprimorado para se adequar às normas antipoluição Euro 5 e permitir a volta da moto a alguns países europeus e aos Estados Unidos. Segundo a Suzuki, mais da metade das mil peças que compõem o motor foram modificadas, inclusive virabrequim, pistões, bielas, cilindros, eixo do comando de válvulas, sistema de admissão e até a caixa de ar.
A configuração é a mesma de antes: quatro cilindros em linha, 1.340cm³ e refrigeração líquida. Mas agora são 190 cv a 9.700 rpm (7 cv a menos do que antes, em 9.500rpm) de potência e 15,3 kgf.m de torque a 7.000 rpm (antes, era 15,8 kgf.m a 7.200 rpm).
Apesar das aparentes "perdas", a Suzuki diz que as curvas de potência e torque melhoraram, com a força em mais evidência em baixas e médias rotações. Assim, a nova Hayabusa é mais rápida na medição de 0 a 200 metros que a antecessora e chega à mesma velocidade máxima de 299 km/h.
Além disso, a Hayabusa 2021 ganhou mais tecnologias. Passa a ter três modos de pilotagem, quickshifter bidirecional, dispositivo anti-empinamento e vários controles eletrônicos: de freio motor, de tração (ajustável), de largada, de partida em ladeiras e de velocidade de cruzeiro. A moto ainda tem nova balança e inéditas pinças de freio dianteiro Brembo Stylema.
O painel de instrumentos da Suzuki Hayabusa é novo, mas segue a linha visual do antigo com quatro relógios analógicos e uma nova telinha de TFT colorida no meio. Esta exibe informações em tempo real da inclinação da moto, da pressão dos freios, da taxa de aceleração e da posição do acelerador, entre outras.
Na Europa, a nova Hayabusa vai custar, em média, 18.500 Euros - o equivalente a cerca de R$ 120 mil. Não há previsão para sua chegada aqui, onde a J. Toledo, que representa a marca no país, lançou há duas semanas a "velha" Hayabusa como sendo linha 2020/2021.
Confira abaixo o vídeo-teaser da nova Suzuki GSX-1.300 R Hayabusa:
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