A Triumph Tiger 900 já é vendida no Brasil há alguns meses e, em novembro, tomou da BMW R 1.250 GS o posto de trail média/grande mais vendida por aqui. Agora, a Triumph, que não sossega, reforça as fileiras do bem-sucedido modelo com uma nova versão criada inicialmente só para o mercado brasileiro: a Tiger 900 Touring.
Longe de ter muitos recursos, equipamentos ou dispositivos que a diferenciem, a Touring traz na prática apenas uma novidade: os dois baús laterais e o top box que vai lá atrás. Pode parecer pouco, mas é um tremendo atrativo para boa parte dos compradores das trail médias e grandes - e, claro, da própria Tiger 900 -, que costumam usar a moto em viagens longas.
É fato que os baús já eram oferecidos antes, mas como acessórios de concessionária, importados - e por preços estratosféricos. A novidade, aqui, é que eles são nacionais, desenvolvidos em parceria com a Givi e muito mais acessíveis.
Será assim: neste mês, com o lançamento da Tiger 900 Touring, o cliente poderá comprar as duas malas laterais e o top box traseiro pelo preço de R$ 7.999. Com isso, por exemplo, o modelo Tiger 900 Rally Pro equipado com o conjunto será vendido por R$ 83.980 – o que representa uma redução de substanciais R$ 10.310 sobre o valor praticado até agora, com baús importados. Este é um preço temporário, exclusivo para dezembro.
A partir de janeiro, a mesma motocicleta custará R$ 85.480 – o que trará uma economia ainda significativa, de R$ 8.810, em relação ao valor atual nas concessionárias.
E mais: os baús e o top box poderão equipar todas as versões da moto vendidas no país (GT Low, Rally, GT Pro e Rally Pro), que a partir deste mês já sairão de fábrica equipadas com os suportes necessários para a instalação dos acessórios. Para estas versões, o cliente poderá comprar o conjunto diretamente nas concessionárias.
"Somos a primeira subsidiária Triumph no mundo a lançar um projeto como esse, com a nacionalização de malas laterais e do top box. E, consequentemente, com uma redução significativa nos preços para o consumidor", destaca Renato Fabrini, general manager da Triumph.
De resto, a Touring é aquela Tiger que já conhecemos: um modelo relativamente novo (foi lançado aqui em junho de 2020), 5 quilos mais leve que a antecessora e com especificações de alto nível. Tem, por exemplo, tanque de combustível para 20 litros, para-brisa com altura ajustável, ergonomia aprimorada, subquadro traseiro de alumínio, suspensão traseira eletronicamente ajustável, painel de instrumentos de TFT de 7 polegadas com sistema de Conectividade My Triumph, iluminação full-LED e controle de tração e freios ABS Brembo Stylema atuantes em curvas.
De acordo com a versão, ainda é equipada com suspensões Marzocchi ou Showa, até seis modos de pilotagem (rain, road, sport, off-Road, configurável pelo piloto e off-road pro) - que ajustam as respostas do acelerador, dos freios ABS e do controle de tração-, quickshifter, controle eletrônico de velocidade, punhos e bancos aquecidos e monitoramento de pressão dos pneus.
Por fim, mas não menos importante, o motor é o tricilíndrico de 900 cm³, injetado e refrigerado por dois radiadores, que rende 95 cv de potência a 8.750 rpm e torque de 87 Nm a 7.250 rpm.