A Yamaha apresentou, esta semana, duas grandes - e esperadas novidades: as novas MT-03 e MT-07 linha 2025. Ambas surgem bem renovadas no design, com aprimoramentos mecânicos e, como tem acontecido com todos os mais recentes modelos da marca, conectados.
O caro leitor deve lembrar que, no final do ano passado, a Yamaha renovou sua linha de baixa cilindrada. Apresentou, em uma só tacada, modelos como o scooter elétrico Neo´s e as motos Factor e Lander bastante modificadas, entre outras. E, em janeiro último, veio o scooter Fluo 125 com motorização híbrida.
Agora em 2025, é a vez das motos de média e alta cilindrada. Aqui vamos mostrar a MT-03 2025. Já a MT-07 o caro leitor poderá conferir, em detalhes, nesta outra matéria. Vamos nessa?
A MT-03 é uma moto importantíssima para a Yamaha do Brasil. Embora não seja uma best-seller como os modelos de cilindrada inferior, tem público cativo. Tanto que o Brasil é o país que mais compra a MT-03 em todo o mundo.
Na linha 2025 são muitas as novidades. A começar pelo design: a moto ganhou, por exemplo, um novo conjunto ótico com o aspecto robótico que tem sido adotado pela marca em vários modelos. Passou a ter uma moldura frontal que embute duas luzes de rodagem diurnas (DRLs) afiladas e, mais abaixo, o farol principal na forma de um projetor de LED. Aliás, toda a iluminação da moto, agora, é com LEDs.
Também surgem novas abas laterais, bancos redesenhados e rabeta com novo design, mais curta, e nova lanterna. Com o novo design, a dianteira e a traseira da moto "conversam" de forma harmoniosa. Tanto o banco do piloto quanto as tampas laterais ficaram 6 mm mais estreitos, o que facilita o alcance dos pés ao solo.
Aliás, o novo banco do piloto fica a 78 cm do solo - altura tranquila para pilotos de qualquer estatura. Ali atrás, o banco do garupa também mudou: ficou 2 mm mais largo e ganhou mais espuma, para oferecer mais conforto - que, antes, era mesmo sofrível.
O painel de instrumentos da MT-03 2025 também é novo. Ainda com tela de LCD - podia ser de TFT, mas ainda não foi desta vez -, é 100% digital, tem fundo blackout e ficou mais completo. Exibe velocímetro, conta-giros, indicador de marcha, nível de combustível, temperatura, relógio, nova luz indicadora de mudança de marcha e novo posicionamento das luzes-espia: neutro, farol alto, piscas e ainda advertências da pressão do óleo, do motor e dos freios ABS.
E assim como temos visto em modelos mais recentes da Yamaha, o painel também passa a ser conectável com o smartphone do piloto - daí o sobrenome "Connected". Através do sistema Yamaha Motorcycle Connected (Y-Connected) e a conexão via aplicativo próprio, o painel exibe a carga da bateria do celular e um indicador de mensagens recebidas. O celular, por sua vez, pode exibir informações damoto. Ao lado do painel, a moto ganhou uma prática e acessível tomadinha USB-A.
Na parte mecânica, uma novidade importante. A MT-03 passa a ter embreagem assistida e deslizante - ou seja, o acionamento do manete ficou mais macio e a roda traseira não trava nas reduções severas.
Já o motor não mudou. Continua o forçudo (e gastão) bicilíndrico de 321 cm³ de oito válvulas, injetado e refrigerado a água, que entrega 41,2 cv de potência a 10.750 rpm e torque de 3 kgfm a 9.000 rpm. Com taxa de compressão elevada de 11,2:1 e relação peso/potência de 4,06 cv/kg, a MT-03 é uma moto compacta com motor que gira alto e pede pressão no acelerador!
Outras especificações importantes da moto são a suspensão dianteira invertida com 13 cm de curso, a traseira monochoque com sete ajustes na pré-carga, os freios a disco com ABS nas duas rodas, as rodas de liga leve e os pneus nas medidas 110/70 R17 na frente e 140/80 R17 atrás.
A MT-03 é uma típica moto naked de média cilindrada bem compacta. Tem 2,09 m de comprimento, 75,5 cm de largura, 1,07 m de altura e 1,39 m de entre-eixos. Com tanque para apenas razoáveis 14,2 litros, pesa 168 quilos em ordem de marcha.
A nova Yamaha MT-03 Connected será vendida nas cores X-Black (preta fosca), Ice Fluo (cinza fosca) e Racing Blue (azul metálica). A garantia da moto passou de três para quatro anos e as revisões têm preços fixos. A produção em Manaus (AM) já começou e o primeiro lote deverá chegar às concessionárias da marca em abril.
O preço público sugerido é R$ 33.990 (mais frete e seguro de frete), o que representa um aumento de R$ 1.300 diante dos R$ 32.690 que vinham sendo pedidos pelo modelo.
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