O Xiaomi SU7 já é um fenômeno. E em todos os sentidos. Desde seu lançamento, em 28 de março, o sedã tem acumulado acontecimentos e números que o tornaram um autêntico popstar automotivo – pelo menos na China.
Confira quatro acontecimentos (quase bizarros) que fazem do primeiro carro produzido pela gigante de tecnologia, famosa por produzir telefones celulares, algo raríssimo de se ver:
"Recorde" parece ser uma palavra que estará muito associada ao SU7. O Xiaomi conseguiu vender 50 mil unidades em apenas 27 minutos.
No entanto, o modelo foi além. Em somente 24h, todas as 88.898 unidades que serão produzidas em 2024 foram comercializadas. Não sobrou nenhuma! Um absurdo!
O "cambista" é parte da realidade dos brasileiros: o “compro e vendo ingresso” na porta dos estádios de futebol e em casas de show é corriqueiro.
Na China, porém, os cambistas estão atuando especificamente com SU7. De acordo com o site Car News China, pessoas que reservaram o carro pagando um sinal de 5.000 yuans, ou R$ 3.500 em conversão direta, estão vendendo “suas reservas”, digamos assim, por até 100.000 yuans, ou R$ 70.000.
Ainda segundo o site chinês, o gerente da concessionária da Xiaomi de Xangai, na China, disse que mais de 10 mil pessoas apareceram na loja para agendar um test drive. O resultado: testes agendados até às 3h da manhã (isso até o dia 30 de março).
A preferência, claro, é para quem já havia feito a reserva do carro.
Você lembra a última vez em que o CEO de uma montadora foi convidado para o lançamento de um carro de outra montadora? Bom, no lançamento do SU7 o CEO da GWM, Wei Jianjun, foi convidado pelo CEO da Xiaomi, Lei Jun, e assistiu à apresentação da primeira fileira.
Mais do que isso, Jianjun presenteou Jun com um SUV de luxo Tank 700 Hi4-T PHEV e recebeu de presente um SU7.
O executivo da GWM, inclusive, levou o sedã da concorrência para seu time analisar o produto. Quer mais? Fez elogios ao primeiro carro da Xiaomi, reconhecendo a enorme evolução da fabricante de smartphones nos três anos de desenvolvimento do sedã.