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5 motores antigos que ainda estão no mercado

Listamos famílias de propulsores, algumas do século passado, que seguem equipando modelos novinhos em folha

por Marcus Celestino

Sérgio Reis cantava, lá pela década de 1980, que "panela velha é que faz comida boa". Lembra dessa? Será que o mesmo se aplicaria a motores antigos? Existem alguns que ainda estão no mercado brasileiro, e equipam modelos novinhos em folha. Tem família que está na área, inclusive, desde o século passado.
Será que estes propulsores ainda dão um caldo ou você acha que os fabricantes já deveriam tê-los deixado de lado faz tempo? Listamos para você cinco motores antigos que fazem aquela hora extra no Brasil.
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Conheça agora um pouco da história desses motores veteranos. Ah! Se lembrar de algum outro propulsor que está há bom tempo no mercado, deixe no campo de comentários!

1- 1.8 SPE/4 Chevrolet

A arquitetura do motor 1.8 SPE/4 da Chevrolet vem de lá do século passado. É a mesma dos modelos da marca da década de 1990. Se der mole, você ainda não havia nascido e o propulsor já estava lá, e empurrava o Monza do seu futuro pai.
Evidente que o 1.8 SPE/4, que equipa o Chevrolet Spin, passou por melhorias. Hoje, por exemplo, tem injeção multiponto e maior eficiência energética. No entanto, sua essência é a mesma. Especulou-se até que fosse deixar de equipar a minivan na linha 2021, e daria lugar ao turbo, mas não. O 1.8 SPE/4 segue lá, pleno.
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2- 1.0 Fire Fiat

Sabe o 1.0 Fire Evo do Mobi? Tira o "Evo" e algumas melhorias, o propulsor volta a ser o bom e velho Fire, na área desde 2000. Para você ter uma ideia do quão antigo é o motor, ele ainda precisa do tanquinho auxiliar para trabalhar numa boa.
À época da apresentação do Mobi, a Fiat foi alvo de críticas por ter lançado o subcompacto com motor ultrapassado e não ter "esperado" pelo 1.0 Firefly de três cilindros. Posteriormente, o modelo chegou a ganhar o vagalume, mas perdeu na linha 2020. O que sobrou? O Fire.
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3- 1.6 8V Volkswagen

A Volkswagen introduziu o motor 1.6 MSI e o 1.0 tricilíndrico em 2015. À época, esperava-se que fossem, aos poucos, tomar conta da área. No entanto, o fabricante não abandonou o valente 1.6 8V, que entrega 104 cv de potência quando abastecido com etanol e 101 cv na gasolina.
No mercado desde 2001, o propulsor ainda empurra boa parte do portfólio dos alemães no Brasil. Gol, Saveiro, Voyage e Fox ainda têm o 1.6 8V debaixo do capô.
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4- Prince/THP 1.6 Peugeot-Citroën e BMW

O propulsor, desenvolvido em parceria entre PSA e BMW, está no mercado desde 2006. A empresa alemã deixou de usá-lo em 2013, mas os franceses ainda o mantém em veículos comercializados por aqui, como 3008 e 5008.
Vale ressaltar que o motor 1.6 THP (sigla para "Turbo High Pressure") foi adaptado para o mercado brasileiro a fim de que também fosse capaz de beber álcool.
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5- 1.8 E.TorQ Fiat

A história do motor não começou em 2010, quando passou a equipar o Punto. O propulsor é derivado do 1.6 da Tritec, uma joint-venture entre Chrysler e Rover (à época subsidiária da BMW).
O propulsor começou a ser fabricado em 1999, na fábrica da empresa que foi construída na cidade de Campo Largo (PR). Após a saída da BMW da sociedade, em 2007, a Tritec se viu ameaçada. Em 2008, a Fiat compraria a empresa e, logo em seguida, transformaria os 1.6 nos 1.6 e 1.8 E.TorQ.
As distinções, vale frisar, entre 1.6 Tritec e 1.8 E.TorQ são muitas. No entanto, o comando simples no cabeçote foi mantido.
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