717 cv: Dodge Dakota com motor de Charger Hellcat
Projeto aproveitou ainda o sistema de freios do Dodge Viper para conter o ímpeto do motorzão V8 sobrealimentado
Quem não se lembra da segunda geração da Dodge Dakota, picape média que foi sonho de consumo de muita gente, mas teve vida curta aqui no Brasil? Fabricado em Campo Largo (PR) entre 1998 e 2001, o modelo nacional teve versões equipadas com motores a gasolina de 2.5 litros de quatro cilindros de 121 cv de potência, 3.9 V6 de 177 cv e a desejada versão R/T movida pelo 5.2 V8 de 226 cv do Jeep Grand Cherokee.
Menos popular, o motor Detroit 2.5 turbodiesel com injeção indireta de 115 cv também chegou a ser oferecido.
Nos Estados Unidos, a Dodge Dakota de segunda geração teve praticamente as mesmas motorizações oferecidas no Brasil na época, mas um fã da picape decidiu dar um “gás” extra ao modernizar o modelo com nada menos que o conjunto mecânico de um Dodge Charger SRT Hellcat, o sedã de produção em série mais potente do mundo.
A usina de força é formada pelo motor HEMI 6.2 Supercharged a gasolina, sobrealimentado com compressor mecânico para entregar insanos 717 cv de potência e 89,87 kgf.m de torque, enviados às rodas traseiras por meio do câmbio automático de oito marchas.
Os dados de desempenho da picape não foram divulgados pelo dono da criação, mas no vídeo publicado pelo canal BoostedMotorsports (confira abaixo) é possível ver que a Dakota Hellcat acelera muito forte. Para se ter uma ideia da potência desse conjunto mecânico, o Charger SRT Hellcat acelera de 0 a 100 km/h em menos de 4 segundos e atinge velocidade máxima de 270 km/h, controlada eletronicamente.
Para completar o pacote de modificações, a picape ainda recebeu do Charger SRT Hellcat o sistema de escapamento, o painel com central multimídia e o volante com a inscrição “SRT” e as borboletas para trocas de marchas no modo manual.
Para conter o ânimo da Dakota Hellcat, foram instalados enormes freios a disco Brembo, assim como as rodas, pintadas de preto, de um Dodge Viper.
O visual da picape não sofreu muitas alterações, com exceção do capô com entradas de ar para o motor, faróis escurecidos com setas translúcidas e uma chamativa pintura azul metálico.