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Como não poderia deixar de ser, o destaque do modelo é o trem de força híbrido. São quatro motores (um a gasolina e três elétricos), que juntos rendem 222 cv de potência. Vale destacar que o RAV4 não é plug-in, ou seja, não precisa ser carregado na tomada. As baterias são recarregadas com as energias geradas pela desaceleração e frenagem, em um sistema como o do Prius.
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Veja preços, versões, ficha técnica e opiniões de donos de Toyota RAV4A transmissão é automática do tipo CVT e a tração é integral. Há ainda quatro modos de condução: Normal, ECO, EV (100% elétrico) e Sport. A marca não revelou a autonomia do RAV4 apenas em modo elétrico.
De acordo com a Toyota, o RAV4 Hybrid pode percorrer 1.000 km com um único tanque de combustível de 55 litros, dependendo do modo de condução. Oficialmente, a marca divulga que o utilitário faz 12,8 km/l na cidade e 14,3 km/l na estrada.
A nova geração do RAV4 é produzida na plataforma modular TGNA, mas especificamente na versão GA-K, que é a mesma do sedã Camry (confira avaliação do modelo). Espaço é o que não falta. De entre-eixos, o SUV tem 2,69 metros (3 centímetros a mais que na geração anterior). Para efeito de comparação, o Jeep Compass tem 2,63 metros nessa mesma medida.
Visualmente, a quinta geração do RAV4 adotou um design chamado pela Toyota de "Cross Octagon". Em português alto e claro, o SUV está com desenho mais despojado e esportivo. Os faróis são de LED, assim como as luzes diurnas de rodagem. As lanternas também são de LED e lembram bastante a do Volkswagen Tiguan.
Por dentro, o grande destaque é o painel de instrumentos, que agora tem uma tela de 7 polegadas no centro, que permite o motorista escolher entre uma aparência digital ou analógica. A multimídia também tem sete polegadas e é sensível ao toque.
A segurança está em alta no RAV4. Juntamente com o lançamento do modelo, a Toyota anunciou que ele obteve 5 estrelas para todos os ocupantes no teste de impacto do LatinNCAP.
O modelo estará disponível em toda a rede de concessionárias Toyota do Brasil a partir do dia 13 de junho em duas versões.
Ambas são bastante completas. Sete airbags, controles de tração e estabilidade, assistente de subida em rampa, ar-condicionado digital de duas zonas, freio eletrônico de estacionamento, central multimídia e sistema de partida por botão são alguns do itens de série da versão mais básica.
A versão topo de linha se diferencia por equipamentos como teto solar, carregador de celular sem fio, abertura e fechamento elétrico da tampa do porta-malas com acionamento interno ou por sensor de movimento (passando o pé por debaixo do para-choque traseiro), sistema de transmissão com função Paddle Shift e pacote de segurança Toyota Safety Sense (que incorpora itens como sistema de pré-colisão, frenagem de emergência autônoma, sistema de alerta de mudança de faixa, farol alto automático e controle de velocidade adaptativo).
O grande problema do RAV4, como acontece com quase todo Toyota, é o preço. Por R$ 165.990, a versão mais básica do modelo, que já é bastante completa, diga-se de passagem, custa tanto quanto as versões topo de linha de seus concorrentes. Sua versão mais cara, que beira os R$ 180 mil já alcança modelos de categorias superiores.
O diferencial do trem de força híbrido e sua economia de combustível chamam atenção, mas será que será suficiente para fazer o modelo cair no gosto de quem procura um SUV?
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