O conceito, que deve origem a uma versão de produção em 2024, explora em seu visual elementos estéticos interessantes, que devem estar no modelo de produção. O design externo tem muitos vincos e elementos aerodinâmicos, com aerofólio, saídas de ar laterais e spoilers.
Os para-lamas são alargados e o para-choque dianteiro é praticamente fechado, apenas com detalhes em preto e vermelho. A assinatura em LED dos faróis e da iluminação auxiliar tem o curioso formato de um "X".
Boa parte disso deve estar no carro final. No entanto, a Alpine já confirmou que o interior será completamente diferente - ou seja, nada de carro monoposto. O modelo deve ter duas fileiras de bancos, com dois assentos à frente e dois atrás. O design interno também não será tão futurista quanto o exibido pelo conceito.
O A290 Beta de produção será montado sobre a plataforma CMF-B EV da aliança Renault, Nissan e Mitsubishi - a mesma estrutura que dará vida ao Renault 5 e ao Nissan Micra. Aliás, o hatch Alpine e o Renault devem ter portes muito parecidos.
Por enquanto, sabemos que o A290 Beta de produção terá 4,05 m de comprimento e 1,85 m de largura. As rodas do conceito parecem ter pelo menos 20 polegadas, mas isso também deve mudar no carro final.
Mecânica
O conjunto mecânico ainda é um mistério. A Alpine não revelou nenhum detalhe sobre motores ou autonomia da bateria usada no elétrico. Espera-se que o modelo tenha uma autonomia acima dos 300 quilômetros e que acelere de zero a 100 km/h abaixo dos 8 segundos.Da parte mecânica, a marca só confirmou que o modelo terá suspensão traseira do tipo multilink, o que é incomum para esse segmento. O hatch também oferecerá um sistema elaborado de modos de condução, inclusive com uma função de ultrapassagem. Quando acionada, essa opção vai entregar um aumento de potência instantâneo, com duração de 10 segundos.
A Alpine
Fundada em 1955, a Alpine começou sua história no mercado automotivo produzindo modelos com apelo esportivo e que tinham como característica principal a carroceria em fibra de vidro. Um desses carros, o Alpine A-108, chegou a ser vendido aqui no Brasil na década de 60 sob o nome de Willys Interlagos.Em 1973, a Alpine foi integrada à Renault e se tornou o braço esportivo da marca. Em 1995, a marca foi "abandonada" e só voltou a operar oficialmente em 2013. No momento, a Alpine só tem um modelo em produção - o cupê A110. O carro tem dois lugares, cinco versões e motorização capaz de render até 300 cv.
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