Andamos na Shark, a picape híbrida plug-in da BYD
Conhecemos de perto o modelo da marca chinesa que estreará em breve no Brasil para brigar com Hilux, Ranger e S10
Um dos grandes destaques do Festival Interlagos - Carros é, sem sombra de dúvidas, a BYD Shark, modelo que chega em breve como a primeira picape híbrida plug-in do mercado brasileiro. Tivemos um breve contato com a Shark na pista - confira a seguir as primeiras impressões do modelo.
Como é a BYD Shark por fora?
Com 5,46 metros de comprimento, 1,97 m de largura, 1,93 m de altura e entre-eixos de 3,26 m, a Shark é uma típica picape média em porte e também em estrutura, já que é feita sobre um chassi convencional.
No visual, a picape mistura linhas típicas de cargueiras de outras fabricantes com elementos visuais da marca chinesa.
O modelo tem capacidade para levar até 835 quilos e na caçamba há tomadas no padrão doméstico, permitindo ligar ferramentas e outros aparelhos. Mas a tampa, de abertura convencional, tem molas a gás apenas para auxiliar na descida. Ou seja: é pesada para fechar.
Como é o interior da BYD Shark?
O DNA da BYD fica evidente no interior, que repete o layout de painel digital com tela flutuante de 10,25 polegadas e multimídia giratória de 12,8 polegadas.
O acabamento interno também surpreende, com materiais de qualidade nos painéis de porta dianteiros e traseiros.
O espaço interno é típico de uma picape média, mas o banco traseiro é bem confortável. Aliás, acima do que espera se ver em uma caminhonete.
A marca chinesa não divulgou a ficha técnica e a lista de equipamentos do modelo que será vendido no Brasil. Mas, no exterior, a picape é bem completa, com itens como pacote ADAS, faróis de LED, bancos dianteiros com ajustes elétricos, aquecimento e ventilação, seis airbags e ar-condicionado de duas zonas.
Como é o conjunto mecânico da BYD Shark?
A Shark é equipada com um motor 1.5 turbo a gasolina e dois motores elétricos. Esse conjunto despeja 340 cv de potência combinada e permite que a picape acelere de zero a 100 km/h em 5,7 segundos.
Com baterias de 29,48 kWh, roda até 100 quilômetros somente no modo elétrico e tem autonomia total de 840 quilômetros, no total. As duas marcas são no ciclo de medição NEDC.
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Como é dirigir a BYD Shark?
No primeiro e breve contato com a picape na pista de Interlagos, a Shark impressionou pelo comportamento dinâmico, que é bem próximo ao de um SUV do mesmo porte.
Tem suspensão macia, mas que não deixa a carroceria inclinar em excesso nas curvas mais acentuadas.
Ao volante, a Shark entrega uma personalidade digna dos seus números de desempenho, com ótimas respostas para um automóvel com mais de 2,6 toneladas.
Como a BYD Shark se encaixa no mercado brasileiro?
A Shark já está confirmada para o Brasil, mas a BYD ainda não tem uma data exata para o início das vendas da picape.
A chinesa não terá vida fácil por aqui, pois entrará para brigar em um segmento cheio de modelos tradicionais - como Toyota Hilux, Chevrolet S10 e Ford Ranger.
Por isso mesmo, deverá chegar com preço abaixo de R$ 300 mil.
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