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BMW promete autonomia de 600 km em elétricos

Quinta geração dos veículos elétricos vai aumentar capacidade dos iX3, i4 sedã e iNext

por Vinícius Montoia

A BMW i, divisão de eletrificação da montadora alemã, afirmou que já trabalha na quinta geração do eDrive, a sua tecnologia de powertrain para veículos elétricos, para entregar uma autonomia superior a 600 quilômetros no sedã i4, modelo que deve ser lançado até 2021. No mesmo ano deve chegar o iNext, mas o iX3, SUV elétrico, será lançado em 2020.

Para demonstrar a capacidade de seus projetos elétricos, a BMW levou os três modelos para testes em condições extremas, como no lago congelado que aparece nas fotos. É possível ver pelas fotos do site Motoring que o futuro iX3, ao menos visualmente, vai sofrer pequenas modificações em relação do X3 que é atualmente vendido com motor à combustão.

Também é notável que o iNext (que ainda receberá um nome mais apropriado) será um crossover compacto e o i4 será um sedã médio premium. Segundo o site, o sedã dará ao Tesla Model 3 certa dor de cabeça por trazer melhor alcance em quilômetros, melhor densidade de bateria e será melhor até em desempenho.

A marca bávara acredita que o sedã médio - com baterias fabricadas na planta de Munique - vai acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 4 segundos e terá velocidade máxima de 200 km/h. O único dado revelado sobre o iNext é que ele terá autonomia superior a 600 km. O crossover vai rivalizar com o Jaguar I-Pace e outros lançamentos como o Audi e-tron, Mercedes-Benz EQC e Tesla Model Y.

O terceiro modelo testado, BMW iX3, que terá autonomia superior a 400 km, com bateria de 70 kWh e motor elétrico com 200 kW (268 cv) de potência. Ele será produzido exclusivamente na China, devido à joint-venture com a BMW Brilliance Automotive de Shenyang.

Os três modelos virão equipados com tecnologia semi-autônoma, mas o iNext será o responsável por liderar os avanços e trazer o nível 3 de condução autônoma para a marca i. Ou seja, nele não será necessária a utilização de pés, mãos ou manter os olhos na pista. Mas tudo dependerá também da legislação de cada país e de cada pista em que trafegar, como nas rodovias de alta velocidade.

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