A BMW apresentou o Série 7 reestilizado na China, um de seus principais mercados, ainda mais para o sedã de luxo. A linha 2020 chega com uma novidade controversa logo de cara: a grade. Segundo a fabricante alemã, a peça está 40% mais larga frente ao modelo anterior e ocupa boa parte da frente do carro – os rins agora estão mais para pulmões...
Juntamente com os faróis mais afilados, novo para-choque e dianteira 5 cm mais alta, reforça o aspecto de robustez do veículo. Até o logotipo da BMW cravado no capô está mais largo. A traseira tem mudanças, mas em proporção inferior. As lanternas tridimensionais de LED estão 35 mm menores e são interligadas por uma barra luminosa acompanhada do friso cromado na parte de cima. As saídas de escapamento, segundo a marca, foram redesenhados e alargadas.
Dentro, a grande novidade é o painel de instrumentos totalmente digital de 12,3 polegadas. A central multimídia continua com tela de 10,2 polegadas e o volante ganha um novo acabamento, mais requintado. Os bancos traseiros ainda trazem sistema de entretenimento com duas telas individuais de 10 polegadas. A BMW aperfeiçoou o isolamento acústico com vidros laterais 5,1 mm mais grossos, além de proteções extras nas caixas de rodas.
O rival do Mercedes-Benz Classe S mantém duas medidas: 5,12 metros de comprimento nas convencionais e 5,26 m nas versões alongadas, Li. A gama de motores também é numerosa. A configuração 750i e 750Li adotam o V8 4.4 litros biturbo do Série 8, agora com 530 cv e 76,5 kgf.m de torque. Já a versão M 760Li ostenta o V12 6.6 litros também com dois turbos que produz nada menos que 585 cv e mais de 86 kgf.m. Apesar do tamanho e peso, o 760Li cumpre o 0 a 100 km/h em exatos 3,8 segundos. Há ainda uma opção plug-in híbrida que alia o motor seis cilindros 3.0 turbo a outro elétrico. A potência combinada chega a 388 cv e 61,2 kgf.m, com autonomia para rodar até 50 quilômetros no modo totalmente elétrico.