No Brasil, Corolla híbrido não será coadjuvante
Vice-presidente da Toyota do Brasil declara que versão híbrida do sedã médio terá presença “relevante” na gama
A versão híbrida do novo Corolla não será meramente uma figurante, mas sim uma presença “relevante” na gama, antecipou o vice-presidente da Toyota do Brasil, Miguel Fonseca, durante o lançamento da quinta geração do RAV4 - ele mesmo agora vendido apenas como híbrido.
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A apresentação oficial e o lançamento efetivo do sedã devem ocorrer entre meados de setembro e começo de outubro.
A declaração do executivo confirma a abordagem da marca em relação a modelos híbridos e elétricos: a partir de 2050, a marca promete ter veículos somente elétricos ou híbridos com motores a combustão que queimem qualquer tipo de combustível, menos o fóssil.
O próprio Corolla antecipa parcialmente tal realidade ao unir um 1.8 flex (etanol e gasolina) a um motor elétrico. A marca ainda não revelou as especificações do sedã, mas é razoável supor que terá um conjunto semelhante ao do Prius. Porém, não será exatamente o mesmo.
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“Embora dividam a plataforma TNGA-C, Corolla e Prius serão diferentes. No Corolla, a potência elétrica será mais clara”, afirmou o executivo.
“O Brasil tem que se abrir para o mercado global, cuja tecnologia vai inundar o país se não acompanharmos seu nível. E a ponte pra essa abertura é a tecnologia híbrida”, acrescentou Fonseca.
Com a chegada do Corolla híbrido, a Toyota espera solar 9 mil veículos híbridos em 2019, somando as vendas dele com as do Prius, as do novo RAV4 e dos carros da Lexus, já que todos os modelos da marca de luxo agora são eletrificados.
Ainda de acordo com Fonseca, a Toyota tem mais de 20 mil patentes referentes à tecnologia híbrida, e recentemente as disponibilizou para outros fabricantes.