Produzido entre 1976 e 1979, o Bianco S foi projetado por Toni Bianco, um italiano radicado no Brasil que se tornou um dos grandes nomes do automobilismo nacional. Com carroceria de fibra de vidro e linhas inspiradas nas dos protótipos europeus dos anos 1960 e 1970, o "S" era montado sobre a plataforma da Volkswagen Brasília.
Inclusive, era equipado com o motor 1.6 boxer com carburação dupla, que desenvolvia 65 cv. Prática comum entre os fabricantes de carros fora de série da época, esse aproveitamento da mecânica Volkswagen a ar exigia um investimento em preparação para extrair dessas máquinas um desempenho empolgante.
Segundo o anúncio, o carro foi importado recentemente, mas já está registrado na França com placa de coleção. O exemplar passou por um trabalho extenso de revitalização mecânica, em um gasto de cerca de 6 mil euros (R$ 31,4 mil) entre peças e mão-de-obra. Apesar das fotos revelarem um carro absurdamente bonito e digno da placa de coleção, o anúncio no site Car & Classic destaca - com surpreendente honestidade - que o Bianco S puxa levemente para a esquerda apesar de ter passado por um serviço de alinhamento de direção. O que indica, provavelmente, que o clássico brasileiro vai precisar, no mínimo, de uma revisão na suspensão dianteira.
Até a tarde desta sexta-feira, o lance mais alto dado pelo Bianco S era de 15.333 euros (R$ 80.240). Uma soma abaixo do valor de reserva estipulado pelo vendedor. Mas bem próxima ao preço de venda de outros Volkswagen a ar anunciados na mesma plataforma.
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