O coração do modelo é o mesmo anunciado lá atrás. Estamos falando do motor 100% a combustão W16 8.0 quadriturbo, que é até conhecido por equipar outros Bugatti. Por enquanto, a potência declarada é de 1.576 cv de potência habituais. Mas a marca pretende fazer alguns ajustes para encostar nos 1.600 pocotós.
Além disso, o Bolide será mais leve que os outros Bugatti: apenas 1.450 quilos. Desta forma, poderá ter uma relação peso/potência de apenas 0,9 quilo para cada cavalinho de potência. Resultado: a expectativa é que o modelo consiga atingir 460 km/h de velocidade máxima e, desta forma, superar o recorde atual de outro Bugatti, o Veyron Super Sport, que chegou em impensáveis 431 km/h. Mas toda essa diversão será para poucos, uma vez que a produção do hipercarro será bem limitada. Serão apenas 40 unidades, e cada uma será vendida por um preço estimado em 4 milhões de euros (cerca de R$ 22 milhões, em conversão direta).
Em comparação com as primeiras imagens do conceito, o modelo de produção parece ter sofrido poucas mudanças estéticas. A Bugatti, inclusive, não revelou quais foram esses ajustes. Mas pelas imagens dá para perceber algumas diferenças.
O para-choque dianteiro deixa de ter uma espécie de "quebra" na parte da tomada de ar central. Da mesma forma, a extremidade da peça tem vincos mais acentuados nas extremidades - e agora parece formar um túnel de vento. A outra mudança fica por conta da mudança das saídas de ar laterais, retiradas na parte mais próxima às portas e transferidas para a parte superior dos para-lamas, onde ficaram mais aparentes. As rodas também são diferentes e, por último, o design dos retrovisores foi repaginado.
A Bugatti só não mostrou completamente a traseira do hipercarro. O que está certo é o enorme aerofólio. De maneira geral, podemos dizer que o design da versão de produção traz linhas mais definidas e menos sinuosas, mas mantém a imponência transmitida pelo conceito, inclusive mantendo os faróis com filetes de LED em formato de "X". Vale lembrar que o Bolide é feito sobre a plataforma do Chiron.
Diferentemente do visual pouco mexido, a Bugatti garante que modificou bastante a parte mecânica do hipercarro. A maioria dos ajustes, segundo a montadora francesa, foi feita nos sistemas de suspensão, transmissão e de arrefecimento. As peças do conjunto foram remodeladas para ficar mais leves e também para se encaixar melhor na nova carroceria do hipercarro.
A Bugatti ainda não divulgou a data de lançamento oficial do Bolide, mas a expectativa é que as primeiras unidades sejam entregues já no ano que vem.
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