Serão produzidas apenas 99 unidades do Mistral, carro que foi mostrado pela primeira vez em agosto de 2022. Todos os exemplares serão equipados com a variação de 1.600 cv do motor 8.0 com 16 cilindros em W, criado pelo Grupo Volkswagen (dono da Bugatti) lá em 2005 para equipar o Veyron.
Esse motor é impressionante em todos os sentidos, já que é uma usina de força com 'míseros' quatro turbos e 64 válvulas. E que (infelizmente), seguindo a tendência da indústria, dará espaço para um conjunto motriz eletrificado.
A Bugatti destaca que o trabalho de transformar o Chiron em um roadster foi mais complicado que "apenas" a retirada do teto. O objetivo não era ter apenas um conversível, mas garantir que a máquina fosse capaz de atingir 420 km/h de velocidade máxima e ainda se comportasse como o hipercarro fechado ao volante.
Para isso, a estrutura do Chiron sofreu modificações pesadas, com o uso de materiais compósitos ultra resistentes para reforçar a estrutura e manter o peso do conjunto baixo. Até as portas foram retrabalhadas, para serem ainda mais capazes de absorver impactos laterais.
Com todas essas mudanças, a carroceria do Mistral ganhou linhas exclusivas e mais arredondadas que a do Chiron, além de novas entradas de ar para garantir que o motor W16 siga respirando com a mesma saúde.
Para completar, a Bugatti ainda mexeu na cabine, com novos materiais e painéis de porta redesenhados, além de um sistema de som exclusivo para garantir uma excelente qualidade sonora mesmo com a capota aberta.
Como é praxe nesses hipercarros, as 99 unidades do Mistral já estavam vendidas antes mesmo de a Bugatti mostrar o carro de produção. E cada comprador pagou a bagatela de 5 milhões de euros - ou cerca de R$ 27 milhões na cotação atual. Uma máquina para poucos, pouquíssimos, raríssimos sortudos.
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