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Bugatti Veyron sai de cena após 10 anos

Esportivo mais rápido do mundo sai de cena em Genebra com versão especial

por Rodrigo Ferreira

Como dizer adeus ao melhor cantor de todos os tempos, o melhor jogador de futebol ou à mulher amada? Este é o sentimento de ver de perto o último do Bugatti Veyron fabricado no planeta.
 
Foram 10 anos de produção, 450 unidades produzidas e o título de carro de produção mais rápido do mundo. Coube à 85º edição do Salão Internacional de Genebra a despedida de um ícone das quatro rodas.
 
O nome da última versão a sair da linha de montagem não poderia ser mais apropriada: La Finale (O final). Trata-se de um Veyron 16.4 Grand Sport Vitesse que deixou a fábrica em Molsheim para seguir para a residência de um magnata do Oriente Médio.
 
Homenagem ao chassi Nº1
 
A inspiração para o La Finale veio do primeiro Veyron fabricado em 2005. O desenho da carroceria foi concebido seguindo a tradição de dois tons de cores, que era popular em modelos Bugatti de 1920 e 1930. Os painéis da asa dianteira, das portas e das áreas entre as entradas de ar laterais foram feitos em preto sobre a fibra de carbono. As demais partes da carroceria, incluindo o capô, foram confeccionados na cor vermelha.
 
Bugatti Veyron em números
 
Os números do Veyron impressionam. O recorde de velocidade do Veyron foi de 431,072 km/h. A aceleração de 0 a 100km/h era feita em ridículos 2,5 segundos. O motor era um W 16 de 7.993 L. A potência podia chegar aos 1.200 cv. Haviam mais de 100 possibilidades de pintura da carroceria e o valor médio de venda foi de 2,3 milhões de Euros. Foram fabricados e vendidos 300 cupês e 150 conversíveis.

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