O supernavio da BYD, o Explorer Nº 1, chegou ao Brasil e trouxe pouco mais de 5.400 automóveis a bordo. Entre eles, duas novidades que muita gente vai ter vontade de levar pra casa: o sedã King e o SUV Song Pro.
O King é uma versão atualizada do Qin Plus vendido na China, que por sua vez era baseado no Destroyer 05 - mas com um nome bem melhor, convenhamos.
Tem design moderno, com a cara da BYD. Ou seja, com capô baixo, faróis afilados e várias barras horizontais compondo a frente toda vincada. O caimento do teto é suave, com estilo de cupê, e a traseira é limpa, marcada apenas por lanternas esguias conectadas por um filete de LED horizontal.
Na cabine, exibe painel de instrumentos com tela fina de TFT de 8,8 polegadas e telona multimídia também fininha, centralizada, de 12,8 polegadas. Tem conexão sem fio com Android Auto e Apple CarPlay, controle automático de velocidade, assistente de permanência em faixa, freio de estacionamento eletrônico e outros baratos modernos.
Híbrido plug-in, é movido por um motor a combustão de 1.5 litro que trabalha com um motor elétrico e uma bateria de 8,3 kWh. A potência combinada é de 204 cv e a autonomia no modo 100% elétrico é de modestos 50 quilômetros, mas o alcance combinado por passar dos mil quilômetros e o consumo, de 25 km/l.
Com 4,78 metros de comprimento, 1,83 m de largura, 1,49 m de altura e 2,70 m de entre-eixos, e mais um porta-malas para 470 litros, mira o Toyota Corolla - que na versão híbrida convencional tem motor 1.8 de 122 cv e bateria de 1,3 kWh, recarregada nas frenagens.
Se a BYD investir em uma política de preços agressiva, o King deverá custar cerca de R$ 170 mil para ficar abaixo dos R$ 188 mil cobrados atualmente pelo Corolla Altis Hybrid e também dos R$ 199 mil pedidos pelo Altis Hybrid Premium, e até das versões 2.0 aspiradas do modelo japonês.
Já o Song Pro foi atualizado recentemente na China. Ganhou a grade bem grande que vemos nas imagens e seus faróis não são tão afilados quanto os do King - na prática, seu design lembra um bocado os de outros SUVs já vendidos no mercado brasileiro. De certa forma, é um modelo esteticamente mais conservador.
O Song Pro tem 4,73 m de comprimento por 1,86 m de largura e 1,76 m de altura, com entre-eixos de 2,71 m. Na cabine, exibe tela central multimídia giratória de enormes 15,6 polegadas e painel com 8,8 polegadas. Na China, tem quitutes como bancos com aquecimento e nove alto-falantes para o sistema de som.
Também híbrido, tem motor 1.5 turbo, que trabalha com um elétrico e uma transmissão e-CVT. A potência combinada é de 232 cv. A bateria na versão mais simples tem 12,9 kWh, e proporciona autonomia de 59 quilômetros no modo 100% elétrico e de 1.090 quilômetros no modo combinado. Já a versão mais completa tem bateria maior, que promete alcance de 85 quilômetros no modo puramente elétrico e de 1.150 quilômetros no modo combinado.
Ainda não se sabe quais destas especificações estarão presentes no Song Pro que será vendido no mercado brasileiro. O preço do carro não foi divulgado. A BYD também não revelou exatamente quando começarão as vendas do King e do Song Pro, mas nos dois casos a previsão é para o segundo semestre - ou seja, de julho em diante.