Carros que já saíram com kit GNV de fábrica

Veja modelos que têm propulsão a gás natural que já foram vendidos (ou ainda são comercializados) no Brasil

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Marcus Celestino
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Carros com GNV correm muito menos riscos durante o abastecimento se a instalação do kit tiver sido feita de maneira adequada. O processo deve seguir o padrão homologado pelo Inmetro e os cilindros têm de carregar, obrigatoriamente, o selo do Instituto. Além disso, a manutenção preventiva é fundamental.

Automóveis que têm propulsão a gás natural só podem rodar se tiverem o Certificado de Segurança Veicular (CSV). Para obtê-lo, o carro passa por vistoria em empresa licenciada pelo Detran e devidamente acreditada pelo Inmetro. O CSV deve ser renovado anualmente e, para tal, é mandatório que o veículo passe por nova inspeção.

Em resumo, se você manter boas práticas com seu veículo não terá problemas. É só instalar o kit em loja autorizada e fazer as manutenções preventivas que tudo fica no esquema. Mas e se o seu carro tiver GNV de fábrica? Você pode jogar todas as inspeções para o alto? A resposta é não. Os procedimentos são os mesmos.

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Embora peças raras, muitos carros com GNV de fábrica circulam por nossas ruas. Motivados por isso, elaboramos uma listinha com cinco deles. Ah! Esquecemos de algum modelo? Deixe nos comentários!

1- Chevrolet Astra Multipower

Astra carros com gnv de fábrirca
Astra Multipower foi um dos pioneiros no mercado brasileiro
Crédito: Divulgação
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O primeiro carro do Brasil com GNV de fábrica é o Astra Multipower. Além de álcool e gasolina, ele também funcionava com gás natural. À época, o grande trunfo era sua autonomia e a manutenção, que podia ser feita na rede de concessionárias da Chevrolet. O sistema de injeção de gás, vale frisar, era fornecido pela Redegás.

O Astra Multipower chegou ao mercado, em 2005, quase R$ 4 mil mais caro que o modelo "convencional". Além disso, quase metade da capacidade do porta-malas era comprometida ante configurações sem o kit. Isso sem contar a já normal perda de potência do veículo com GNV.

2- Ford Ranger

Em 2007, a Ford passou a vender a sua picape a gasolina com kit de conversão. A White Martins, responsável pelo sistema de injeção de gás, e a gigante da indústria automotiva adaptaram o motor 2.3 para que trabalhasse com GNV.

O grande problema? Assim como o Astra, a perda de potência era considerável. De 150 cv, o propulsor passava a gerar 133 cv com a adaptação. O torque com GNV era de 19,7 kgf.m, contra os 22,2 kgf.m do motor exclusivamente movido a gasolina.

3- Fiat Siena Tetrafuel

Assim como seu predecessor, Grand Siena ganhou preparação para GNV de fábrica
Crédito: Divulgação
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O Siena Tetrafuel ganhou muitos fãs, especialmente entre os taxistas. Lançado em 2006, o modelo, que queimava álcool, gasolina com álcool, álcool puro e GNV fez sucesso entre grupos que rodavam bastante com os carros justamente por sua autonomia, que, à época, valia o alto investimento.

Este ano a Fiat passou a vender o Grand Siena com predisposição para receber o kit GNV. Como trunfo, assim como seu predecessor, oferece garantia de fábrica.

4- Volkswagen Santana

Santana era um dos veículos que mais eram convertidos para GNV no país, e a VW se aproveitou disso
Crédito: Divulgação
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Em 2003, a Volkswagen apresentou o Santana 1.8 que funcionava com álcool, gasolina e GNV. Importante ressaltar que a estratégia da empresa alemã era até interessante, já que o modelo era um dos que mais eram convertidos para o uso com gás natural.

O kit já instalado ficava pouco acima da média do mercado, mas a garantia de fábrica era um grande chamariz.

5- Toyota Etios

Toyota tentou emplacar o Etios com adaptação para kit GNV
Crédito: Divulgação
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Em 2019, a Toyota passou a oferecer o Etios com opção de GNV. A empresa japonesa firmou parceria com a tradicional instaladora Landirenzo a fim de vender o três volumes com gás natural. Mesmo com a instalação do kit, o fabricante manteve a garantia de 100 mil km ou três anos do sedã.

A Toyota fez alterações no Etios para que não perdesse potência. O modelo veio com modificações na calibração do módulo de injeção, na tubulação e nos chicotes do sistema GNV. Além disso, cilindros, central eletrônica, flauta e válvula de abastecimento também tiveram desenvolvimentos distintos.

 

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