Sentindo calafrios na espinha? Cuidado. Pode ser uma entidade maligna. Ouviu um roncar estranho? Pode ser um serial killer, daqueles que fazem picadinho de tripas. Ou pode ser... um automóvel. Peças-chave em clássicos do horror, estes possantes se tornaram verdadeiras estrelas em filmes de terror.
Respire bem fundo e veja nossa lista de sete carros vindos deste ramo do cinema.
Ah! E pense muito bem antes de desrespeitar estes veículos. Você pode se arrepender amargamente. Melhor nem dizer para gente nos comentários que esquecemos de algum carro. Provavelmente isso deixará os integrantes da lista enfurecidos.
O robusto Plymouth Fury – uma subsérie do Plymouth Belvedere – vermelho e branco de 1958 interpreta a ciumenta antagonista de Christine - O carro assassino (1983), clássico dirigido por John Carpenter.
O Fury é restaurado por um jovem nerd, que mora em um pequeno subúrbio da Pensilvânia. O garoto é alvo de bullying na escola, o que faz com que a protetora Christine passe a aniquilar todos aqueles que entram no caminho do adolescente.
A coisa piora ainda mais quando o rapaz encontra sua cara-metade, a bela Leigh Cabot. Enciumada, Christine começa a perseguir a jovem - o que desencadeia uma série de acontecimentos. Fiquem tranquilos! Não daremos mais spoilers a fim de não estragar o final do filme.
Além do belíssimo Fury 1958, a película apresenta outros modelos maneiros, como o Dodge Charger 500 1968 e o Chevrolet Camaro Z21 1969. O filme é baseado em um livro do mestre do terror literário Stephen King.
O Lincoln Continental Mark III modificado é a grande estrela de O carro, a máquina do diabo (1977). Dirigido por Elliot Silverstein, o filme não é lá essas coisas. Tem enredo fraco, roteiro de diálogos pobres e atuações abaixo da crítica.
Mesmo assim, o longa-metragem se tornou um dos grandes do “terrir”. Tamanha é a bizarrice que a obra se juntou a outras belezuras como A bolha assassina e Plano 9 do espaço sideral.
O grandalhão Mark III é primo do Ford Thunderbird. Criado para competir com o Cadillac Eldorado, ele também brilhou fora das telas. O luxuoso veículo, produzido entre 1969 e 1971, não vendeu tanto quanto seu rival direto, mas sua extravagância e grandiosidade garantiram a ele bom número de fãs.
O Bel Air 1955 retorna das profundezas em busca de vingança. Com uma gangue de greasers, termo usado para jovens conhecedores de carros nos Estados Unidos, o carro atormenta a vida do professor Jim Norman.
O grupo de rapazes, auxiliado pelo veículo de belo acabamento e cauda imponente, assassinou, anos antes, o irmão de Norman. Agora, para sair do inferno, eles têm que dar cabo do professor.
Se a sinopse não lhe é familiar, você está marcando bobeira. Às vezes eles voltam (1991), dirigido por Tom McLoughlin, é das melhores adaptações de uma história de Stephen King para as telonas.
Sam Raimi herdou o Oldsmobile Delta 88 do pai. Anos depois, o diretor não se fez de rogado e meteu o Olds de motor Rocket V8 no primeiro filme de uma das séries mais aclamadas da história do terror: Uma noite alucinante.
A produção conta a história de Ash, único sobrevivente de uma sequência de acontecimentos que envolve o "Livro dos Mortos" encontrado por ele e seus amigos. Evidentemente o protagonista pilota o Olds Delta 88.
O carro aparece ainda em vários outros sucessos de crítica e público dirigidos por Raimi, como sua trilogia do Homem-Aranha, O dom da premonição e Arraste-me para o inferno.
Habitué das telonas, o Olds virou marca registrada do diretor – que não se desfaz do veículo nem por decreto – e objeto cult para os cinéfilos.
O Ford Custom 300 1957 de Psicose (1960), clássico de Alfred Hitchcock, rouba a cena. Não à toa virou um ícone do terror/suspense. Aliado a uma trilha sonora aterrorizante, um trabalho de câmera primoroso e à atuação impecável da atriz Janet Leigh, o carro rende momentos sufocantes.
Marion Crane rouba uma grana que pertencia ao seu chefe e, por isso, decide fugir. Durante a fuga, a bela jovem decide trocar sua perua Ford 1959 pelo imponente Custom 300, redesenhado pela marca no período pós-guerra.
Com seu novo veículo, Marion dirige noite adentro e, cansada, opta por repousar no hotel da família Bates. Lá, ela conhece Norman e sua mãe, Norma. O resto é história.
Ah, e o Custom 300 ainda fez uma participação especial em outro filme assustador: Halloween H20 – 20 anos depois.
O Plymouth Hemi 'Cuda 1971 é uma das grandes armas dos protagonistas na luta contra o Tall Man ("Homem Alto" em português) em Phantasm (1979), de Don Coscarelli.
O filme é um interessante mix de gêneros, já que combina terror com fantasia de forma brilhante. Justamente por isso ganhou status de cult.
O filme foi tão bem recebido que ganhou quatro sequências. Não é nem preciso dizer que o Barracuda ainda tem papel de destaque no decorrer da franquia, né?
É na van verde com carinha inocente, de hippie, que o horror começa em O massacre da serra elétrica (1972). Mal sabiam Sally Hardesty, Franklin e seus amigos que eles haviam parado para abastecer em um posto de gasolina cuja dona era a matriarca de um clã de canibais. Que azar!
Na vida real, a Club Wagon teve mais sorte que os jovens de O massacre da serra elétrica. A van do filme é a de segunda geração, fabricada entre 1968 e 1974. Ainda em produção, o modelo se encontra em sua quarta encarnação, e passou por reestilização pesada em 2008.
A premissa de Rubber: o pneu assassino (2011) é brilhante. Bizarra, claro, mas brilhante. Robert é um ser inanimado, abandonado no deserto da Califórnia, que subitamente ganha vida. Mas não é só isso. Robert é um pneu. Mais: ele descobre que também é dotado de poderes telepáticos.
Cômico, violento e recheado de crítica social, o filme entretém do início ao fim. Além disso, conta com um assassino em série mais sinistro que Michael Myers, Jason Voorhees e Jigsaw juntos. Uma das comédias de horror mais distintas da década, Rubber é um filme extremamente ácido e divertido.
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