O Chevrolet Aveo, que é o que podemos chamar de Cobalt chinês, foi lançado oficialmente pela fabricante americana no México. Produzido no país asiático, o modelo da joint venture SAIC-GM-Wuling tem um quê do sedã conhecido do público brasileiro, mas parece mesclar seu visual com carros de outras marcas.
Comercializado no país latino com versões hatchback e sedã, o Aveo vai brigar por espaço com os rivais da Nissan, March e Versa, além do dois volumes da Kia, o Rio, que aparecem no topo de ranking de vendas do país latino nos seus respectivos segmentos.
No design, o Aveo tem elementos interessantes e que remetem a outros modelos. A dianteira tem faróis com linhas horizontais e assinatura de LED na parte inferior. Ainda na frente, a grade tem elementos tridimensionais, com acabamento em plástico brilhante preto e um grande friso cromado. Bem ao gosto do público chinês.
Nas laterais, a coluna "C" com detalhes em preto lembram muito o nosso Hyundai HB20 na versão hatch. Já na configuração sedã, o caimento do teto sugere uma pegada cupê que lembra modelos da Audi.
A traseira das duas configurações repete o mesmo design de lanternas, com peças começando na lateral e invadindo a tampa do porta-malas. A única diferença está no sedã, que ganha um acabamento cromado conectando o conjunto de iluminação.
Apesar da brincadeira de relação com o Cobalt, o Aveo sedã tem pouco ou quase nada que remeta ao design do modelo vendido por aqui de 2011 a 2019. O para-choque traseiro, por exemplo, é uma exceção: lembra um pouco o do três volumes nacional.
Já na parte mecânica, o modelo usa o motor 1.5 aspirado de 98 cv de potência e 14,5 kgf.m de torque. A força é enviada às rodas dianteiras por meio de um câmbio manual de seis marchas ou de um automático do tipo CVT de seis velocidades.
Na cabine, o modelo tem design simples, também com alguma inspiração vinda de carros de outras marcas. O painel é digital e a central multimídia de oito polegadas tem função de espelhamento via Android Auto e Apple CarPlay.
A lista de itens de série inclui o mínimo necessário para os dias de hoje. Tem ar-condicionado automático, câmera de ré e sensores de estacionamento. E, na segurança, seis airbags e freios a disco nas quatro rodas com ABS. Com essa lista de equipamentos e mecânica, será que vingaria no Brasil?