China reduz barreiras para montadoras estrangeiras

Lei que determina que montadoras estrangeiras são obrigadas a ter parcerias com marcas locais deixará de existir

  1. Home
  2. Últimas notícias
  3. China reduz barreiras para montadoras estrangeiras
Redação WM1
Compartilhar
    • whats icon
    • bookmark icon

O Ministério do Comércio da China anunciou o fim da lei que obriga as montadoras estrangeiras que desejam fabricar veículos no país a formarem joint-ventures com empresas locais. Desta forma, as fabricantes poderão operar de maneira independente no mercado chinês a partir do dia 1º de janeiro de 2022.

Db2020au00654 Full
Sedã Lamando é um dos quase 40 modelos fabricados pela joint-venture formada pela Volkswagen com a SAIC
Crédito: Divulgação
toggle button

Criada em 1994, a regra estabelecia que as marcas de fora da China formassem parcerias na proporção de 50% para cada lado do investimento com as fabricantes locais. No entanto, a lei sofreu um afrouxamento em 2018, quando o governo chinês liberou uma participação de até 70% para as empresas estrangeiras – na época, a BMW investiu US$ 4,2 bilhões para aumentar a sua participação na Brilliance.

  • Comprar carros
  • Comprar motos
Ver ofertas

A lei das joint-ventures foi uma medida protecionista criada para que os lucros e as tecnologias das empresas locais ficassem no país, a fim de beneficiar o governo e indústria chineses.

Ford Escort 2018 China
Parceria da Ford com a Changan ressuscitou o nome Escort em sedã exclusivo para o mercado chinês
Crédito: Divulgação
toggle button

O governo chinês tirou proveito da regra por ter propriedade estatal das maiores montadoras locais, como BAIC, Dongfeng, FAW, SAIC e Changan, empresas através das quais as estrangeiras Ford, General Motors, Honda, Nissan, Renault e Volkswagen se estabeleceram na China.

Tags:Mercado
Comentários