Do Volkswagen Fox para a América do Norte ao Fiat 127 Rustica. A indústria automobilística do Brasil já teve vários modelos de carros que, embora brasileiros, tinham a produção toda destinada para exportação.
Embora nos últimos anos as fábricas brasileiras tenham se acostumado a exportar aquilo que compramos por aqui, ainda há espaço para carros em configurações exclusivas ou até mesmo modelos conhecidos carregando marca e nome distintos do que vemos no Brasil.
O Toyota Etios deixou de ser vendido no Brasil em 2021. Mas ainda segue em produção em Sorocaba (SP) para atender exclusivamente ao mercado de exportação para outros países da América do Sul.
Um deles é a Argentina, onde o modelo é comercializado também na versão Aibo. Voltada para o transporte de cargas, tem as janelas traseiras trocadas por chapas de metal e o banco substituído por um compartimento para até 450 kg de carga. O motor é o 1.5 16V que era usado nas versões mais caras do compacto no Brasil.
Assim como o Toyota Etios, os populares Joy e Joy Plus também são exemplos de modelos descontinuados no Brasil e que seguem vivos apenas para exportação.
Os dois carros feitos em São Caetano do Sul (SP) são vendidos em países como a Argentina em uma configuração diferente daquela que tivemos no Brasil. No lugar do 1.0 flex, os dois carros são equipados com um 1.4 a gasolina de 97 cv. O mesmo que era usado por aqui no Onix de 1ª geração e no Prisma.
No Brasil, as picape da RAM são modelos exclusivos, de grande porte e lotadas de elementos de luxo. Mas o posicionamento é diferente em outros mercados latinos. Como o México, onde a RAM oferece inclusive a picape compacta RAM 700.
Apesar do nome, o modelo é simplesmente a picape Fiat Strada produzida em Betim (MG) e que recebe apenas um tratamento cosmético com a troca dos logos originais pelo cabrito da tradicional marca americana da Stellantis.
O Volkswagen T-Cross é produzido em São José dos Pinhais (PR) para atender ao Brasil e outros mercados latinos. Mas há uma configuração do SUV compacto que nunca chegou às concessionárias brasileiras: a Trendline 1.6.
Diferente do Brasil, onde até mesmo as versões mais baratas do T-Cross usam o motor 1.0 turbo, os argentinos contam com uma configuração de entrada que utiliza o 1.6 16V MSI de 110 cv que até o ano passado era visto em modelos como o Polo e o Virtus.
Um carro que você não irá encontrar em uma concessionária brasileira da Jeep é o Renegade com a reestilização mais recente e equipado com o veterano motor 1.8 E.torQ. Mas esse carro existe. E é produzido em Goiana (PE).
O SUV compacto acaba de ser lançado com essa configuração no mercado argentino, onde equipa da versão de entrada Sport e pode ter câmbio automático ou manual. Já as configurações mais caras tem o 1.3 turbo do carro vendido por aqui.