Citroën Ami faz primeira aparição no Brasil

Minicarro elétrico que parece um brinquedo, tem tamanho diminuto e nome de clássico excêntrico lançado na década de 1960

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Lucas Cardoso
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A Citroën mostrou o simpático microcarro elétrico Ami pela primeira vez no Brasil em um evento dedicado ao e-comerce. O simpático modelo, que leva o nome de excêntrico sedã lançado na década de 60, foi a atração da marca em um estande que mostrava alternativas comerciais de transporte urbano.

Ami F2
Para carregar o pequeno AMi, puxe um fio e plugue na tomada: não há necessidade de adaptadores
Crédito: Divulgação
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Já comercializado na Europa, o modelo atraiu olhares pelas suas dimensões diminutas. Com apenas dois lugares, o minicarro tem 2,41 metros de comprimento, 1,52 de altura e 1,36 metro de largura. Para se ter uma ideia, um Fiat 500e, que é um carro subcompacto, mede 3,63 m da dianteira até a traseira e tem 1,68 m de largura.

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A mecânica é formada por um motor elétrico tímido com baixos 8 cv de potência, e que permite ao minicarro chegar à máxima de 45 km/h. Já a autonomia é de 77 km com uma carga completa na bateria.

Tá indo ou tá vindo? Os para-choques dianteiro e traseiro do Ami são iguais e os conjuntos óticos, quase iguais - então dá pra confundir 
Crédito: Divulgação
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Cogitado para o Brasil no fim do ano passado, o modelo chama atenção pelo visual engraçadinho que lembra um antecessor, o Ami 6, lançado na década de 1960. O clássico era feito sobre a plataforma do 2CV, outro icônico modelo da marca do duplo chevron.

As bizarrices do Ami 6 incluíam um capô curvo acompanhando a linha dos faróis, um teto com caimento no centro e uma traseira mais estreita que a dianteira. O carro ainda tinha um vidro traseiro que se inclina para dentro, como se fosse um segundo para-brisa.

Para reduzir o custo de produção, as portas do Ami são absolutamente iguais. Então cada uma abre para um lado
Crédito: Divulgação
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O Ami elétrico compartilha as esquisitices do seu antecessor em alguns pontos. O primeiro é o uso do mesmo para-choque na dianteira e traseira. Além disso, ele tem a mesma porta dos dois lados, o que faz com que a abertura seja para lados diferentes.  e o interior troca maçanetas por alças de tecido.

As escolhas curiosas não fazem do modelo só "diferentão". Com isso, a Citroën conseguiu economizar no projeto. A contenção de custos no Ami, bem como o pequeno espaço do minicarro, também fez a Citroën deixar de fora recursos como ar-condicionado e som.

Outras características interessantes do minicarro presentes na unidade trazida ao Brasil são as calotas com detalhe em tom laranja nas rodas aro 14, o teto solar e as janelas tipo basculante.

O interior do minicarro tem soluções interessantes como o uso de alças de tecido no lugar das maçanetas
Crédito: Divulgação
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A tomada de carregamento embutida, que evita a necessidade de adaptadores, é outro trunfo do modelo. Basta puxar o fio e plugá-lo em qualquer tomada comum, sem a necessidade de abrir nenhum compartimento. O fio fica na coluna "b" do carro e pode passar pela maçaneta quando o motorista deixa o carro trancado carregando.

O tempo de recarga da pequena bateria do modelo em tomadas convencionais é de 3 horas.

Curiosidades

Na França, o Ami pode ser conduzido por pessoas com idade a partir de 14 anos, mesmo que não tenham licença. Isso acontece porque por lá o modelo é considerado um quadriciclo, e não um carro, e também por ter motor com menos de 50 cm³.

Ami 60 tinha visual excêntrico, com vidro traseiro angulado como um para-brisa
Crédito: Divulgação
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O minicarro já é vendido na Europa justamente como veículo de entrada, destinado a jovens e estudantes, com preço a partir dos 7 mil euros (R$ 35 mil em conversão direta). Seria uma boa para o Brasil?

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