O fã do carro elétrico ou o leitor mais assíduo do WM1 já ouviu falar de híbrido pleno (como o do Toyota Corolla), híbrido plug-in (como o do Volkswagen Golf GTE) e até híbrido-leve (carros com sistema de 48V). Mas e híbrido paralelo? Não conhece? Vamos explicar, contudo, antes já adiantamos um exemplo: o novo Nissan Kicks.
Diferentemente dos demais, o novo Kicks se vale energia elétrica para ser movido, ainda que tenha um motor a combustão - em um sistema chamado pela marca de e-Power e já aplicado em outros modelos da empresa. O Corolla, por exemplo, precisa de um avançado sistema eletrônico para decidir qual a origem da força em determinado momento.
Os plug-in, além de poderem ser carregados na tomada - diferentemente de todos os outros -, ainda têm a opção de escolher somente o motor elétrico. Já o sistema de 48V atua de forma independente e em determinados momentos para dar uma força extra ao carro ou alimentar a parte eletrônica.
Toda essa parte eletrônica é dispensada no novo Kicks, uma vez que o modelo funciona 100% com energia elétrica, como um elétrico puro. Tanto que sequer tem transmissão. Mas e o motor a combustão?
Ele é praticamente um gerador de energia, sendo aproveitado na sua melhor rotação possível. Assim, a pequena bateria armazena temporariamente a energia para alimentar o motor elétrico. Como a bateria é pequena, a maior parte do “armazenamento de energia” vem do tanque de combustível convencional.
Esse sistema também se difere dos primeiros i3, que vinham com um extensor de autonomia. A principal diferença é que você não precisa da gasolina para rodar, ela está ali somente para uma emergência ou caso você esqueça de recarregar o carro.
Além disso, o novo Kicks terá uma autonomia puramente elétrica baixíssima, uma vez que sua bateria tem capacidade para 1,57 kWh, enquanto do i3, que nem tinha uma bateria tão grande, armazena 21,6 kWh.