O ano termina com uma boa notícia para os colecionadores de carros. Resolução do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) regulamenta a volta da placa preta para os veículos antigos, modelos de coleção. Desde que o padrão Mercosul foi adotado no Brasil, em janeiro de 2020, esses automóveis perderam a placa preta e passaram a utilizar modelos com fundo branco e letras prateadas como forma de se diferenciarem dos veículos comuns.
Aprovada pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito) no dia 13 de dezembro, a Resolução 887/21, que regulamenta a volta da placa com fundo preto e letras brancas, foi publicada no Diário Oficial da União no último dia 22. A medida atende a reivindicação de colecionadores de carros clássicos e fãs da antiga placa preta no Brasil.
De acordo com o Contran, os emplacamentos dos veículos de coleção com a placa preta serão feitos somente a partir de 1º de junho de 2022. A mudança é meramente estética e a substituição das placas atuais não será obrigatória, assim como acontece com os veículos convencionais. E a placa não é válida para outros países do Mercosul.
No entanto, as regras para a obtenção continuam as mesmas: o veículo deve ter mais de 30 anos e, no mínimo, 80% de originalidade.
De acordo com a Resolução 780, do Contran, a troca para a placa Mercosul é exigida nos seguintes casos: primeiro licenciamento; troca de município; troca de jurisdição; substituição de qualquer das placas em decorrência de mudança de categoria do veículo ou furto, extravio, roubo ou dano da placa cinza.
O proprietário do veículo pode trocar a placa cinza pelo modelo de padrão Mercosul voluntariamente. Para isso, ele deve realizar o serviço em empresas credenciadas ao Detran (Departamento de Trânsito) do seu estado e emitir um novo CRV (Certificado de Registro de Veículo) e fazer uma nova vistoria no veículo.