Divertidas, dinâmicas e despretensiosas. Essas são as principais características das três cores automotivas que estarão em evidência, em breve, na América do Sul. Pelo menos é o que dizem os designers de tintas da Basf no relatório Tendências de cores automotivas 2020-2021.
“As cores servem de inspiração aos designers automotivos para veículos que estarão na estrada dentro de três a cinco anos”, diz Marcos Fernandes, diretor da divisão de Tintas Automotivas da empresa para a América do Sul.
Para os designers, as tonalidades casam seriedade e “espírito livre” da sociedade sul-americana. Elas representam o ritmo dos moradores do continente ante os avanços na ciência. De acordo com os executivos da Basf, as cores automotivas que vão bombar são as seguintes:
Este cinza explora as relações entre metálico e sólido, quente e frio, natural e sintético. Segundo o relatório de tendências de cores automotivas, a tonalidade trabalha essa justaposição de maneira “íntima e acolhedora”.
O verde é uma cor que volta e meia é associada a crescimento. Em consequência disso, acaba ligada a marcas de sucesso. Segundo a empresa, essa tonalidade foi desenvolvida com o objetivo de criar relação com plataformas sociais. Faz alusão ao "contínuo caso de amor das pessoas com a tecnologia".
O laranja mais vibrante é a terceira entre as tendências de cores automotivas para o próximo ano. A tonalidade tem saturação profunda e efeito metálico que realça as linhas do veículo - infelizmente, só há imagens disponíveis do... cinza.
Para os designers de tintas, as tendências globais são representadas pela mistura do "mundo físico e digital". As tonalidades passam por verde acinzentado, bege quente e vão a um cinza grisalho. Essas cores também representarão sentimentos de otimismo e progresso.
E para você? Quais serão as apostas dos fabricantes no quesito cores para os próximos anos no mundo? E por aqui?
Apesar da animação com cores mais vivas, segundo levantamento da Anfavea, o branco foi a cor preferida de 43% dos consumidores brasileiros em 2019. Enquanto isso, a trinca prata/preto/cinza representou 47%. O vermelho teve 6% do mercado; as demais cores, 4% da preferência.