Ducati elétrica para a MotoE está quase pronta

Marca italiana revela mais especificações da V21L, moto oficial da categoria em 2023. Motor chega a 150 cv em 18.000 rpm

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Roberto Dutra
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Aqui no WM1 temos acompanhado atentamente o desenvolvimento da moto elétrica V21L, da Ducati. Mostramos, por exemplo, como foram seus testes em pista, já que será a moto oficial do Campeonato Mundial de MotoE em 2023. Mais do que isso, porém, a V21L também dá pistas de como poderá ser (e será!) uma futura moto elétrica da Ducati para as ruas. E eis que a marca italiana revelou essa semana mais algumas especificações da moto, que ainda é tratada como um protótipo - afinal, certamente passará por mais alguns aprimoramentos até estrear nas corridas.

Aerodinâmica é coisa séria: a da V21L foi desenvolvida em túnel de vento para obter o menor arrasto possível
Crédito: Divulgação
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O visual é o que já vimos antes: muito esportivo, com uma roupagem cuidadosamente desenvolvida para proporcionar o menor arrasto aerodinâmico possível. Então temos uma frente bem "bicuda", carenagens frontal e laterais bem fechadas, bolha (pára-brisa), para-lamas curtos e rentes ao pneu, banco monoposto e rabeta curta e empinadíssima. Uma beleza de moto, sem dúvida!

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A aparência malvada tem a tudo a ver com a proposta superbike da V21L. Em breve deverá surgir uma versão "de rua"
Crédito: Divulgação
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Escondido por tudo isso vai um motor elétrico capaz de girar a incríveis  18.000 rpm e gerar o equivalente a 150 cv de potência com 14 kgf.m de torque. Alimentado por uma bateria de 18 kWh (cuja tomada de carregamento fica na rabeta), permite que a moto chegue à velocidade máxima de 275 km/h, conforme aferido em testes no Circuito de Mugello, na Itália.

Frente "bicuda", carenagens bem fechadas, banco monoposto e para-lamas rentes aos pneus:  a V21L estará na MotoE em 2023
Crédito: Divulgação
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Falando em bateria, a da V21L tem um formato exótico para se encaixar perfeitamente no quadro e pesa 110 quilos - quase a metade do peso total da moto, de 225 quilos. Um sistema de resfriamento líquido com circuito duplo especialmente criado para a V21L garante que a recarga possa ser feita assim que a moto entre na garagem, sem necessidade de esperá-la esfriar. O tempo de recarga estimado é de 45 minutos para recompletar 80% da carga da bateria.

O visual superesportivo é valorizado pela rabetinha curta e arrebitadíssima
Crédito: Divulgação
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Outras especificações importantes da V21L são a caixa de fibra de carbono da bateria, o quadro monocoque de alumínio de 3,7 quilos, a balança traseira também de alumínio pesando 4,8 quilos e o subquadro traseiro de fibra de carbono.

A caixa da bateria é em fibra de carbono. ´Mais atrás, detalhe do pinhão da transmissão
Crédito: Divulgação
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Já a suspensão dianteira tem garfos invertidos Öhlins NPX 25/30 derivados dos usados na Superleggera V4, enquanto o monochoque traseiro é Öhlins TTX36, totalmente ajustável. Sobre a mesa superior, mais um Öhlins - o amortecedor de direção. Os freios são Brembo, com discos de aço - diâmetro de 338,5 mm na frete e 220 mm atrás.

No detalhe, o monochoque traseiro Öhlins, a corrente dourada e as peças em fibra de carbono
Crédito: Divulgação
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A V21L segue em desenvolvimento, tocado em conjunto pela equipe Ducati Corse (a divisão da marca para competições) e pelos engenheiros de Borgo Panigale. Já o piloto de testes tem sido o conhecido Emanuelle Pirro.

Sobre a mesa superior, a moto tem amortecedor de direção Öhlins. Ali na frente, o painel de TFT
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