A cor de um automóvel pode fazer grande diferença. Ainda mais em uma apresentação global. E a Ford acertou ao trazer o icônico verde Dark Highland na carroceria da versão moderna do Mustang Bullit, principal destaque do Salão de Detroit, ocorrido em janeiro último nos Estados Unidos. Porém, o Stang comemorativo aos 50 anos do filme homônimo também será comercializado por lá no tom preto Shadow. E, pela primeira vez, o carro foi flagrado pelas ruas. A pintura negra reforça o ar "bandido" do pony car e traz partes cromadas, como a moldura da grade e os frisos da janela. Já as rodas continuam escurecidas para exaltar o tom vermelho das pinças de freio.
O Mustang Bullit tem sob o capô o V8 5.0 retrabalhado para produzir 486 cv e 58 kgfm – 20 cv a mais que a versão "normal" GT. A especificação europeia terá "apenas" 441 cv. Umas das modificações para chegar a tal potência é o coletor de admissão, que é o mesmo do nervoso GT350. Outra diferença frente ao GT é a transmissão. Enquanto um é equipado com um câmbio automático de dez marchas, o Bullit é raiz com o manual de seis relações. Vale lembrar que a Ford recentemente lançou o Mustang no Brasil de forma oficial.
Nos EUA, o Bullit já está em pré-venda a partir de a partir de US$ 47.495 (cerca de R$ 157 mil na conversão direta). A título de comparação, o GT Premium parte de US$ 39.190 (R$ 130 mil). A primeira unidade produzida da série especial foi leiloada e arrematada por US$ 300 mil – mais de R$ 1 milhão. O montante foi doado a escola que Steve McQueen se formou em 1946.