Mais de três anos depois de revelar o seu Mustang elétrico, a Charge finalmente apresentou a versão de produção da réplica movida a bateria do clássico dos anos 1960. Intitulado como o “novo ícone de design feito à mão”, o carro é uma reprodução moderna do Ford Mustang Fastback 1967.
Segundo a empresa especializada em veículos elétricos sediada na Inglaterra, a “casca” que imita a carroceria do Mustang é utilizada sob licença da Ford para esconder os componentes modernos. Com exceção dos faróis full-LED, da grade dianteira fechada, das rodas pretas, entre outros detalhes, o carro é idêntico ao cupê original.
O interior sofisticado conta com bancos esportivos revestidos em couro marrom, volante com desenho minimalista e painel digital. Uma grande central multimídia com tela vertical dá um toque “à la Tesla” ao Mustang elétrico.
Segundo a Charge, o seu Mustang é equipado com dois motores elétricos, um dianteiro e outro traseiro, que funcionam simultaneamente como se o carro tivesse um sistema de tração integral. Os propulsores entregam nada menos que 544 cv de potência e impressionantes 150 kgf.m de torque – praticamente a mesma força que os grandes motores a diesel usados em caminhões médios.
De acordo com o fabricante, o Mustang elétrico acelera de 0 a 100 km/h em apenas 3,9 segundos, desempenho parecido com o de superesportivos de marcas tradicionais, como BMW, Ferrari e Porsche.
As baterias têm autonomia de até 322 km, cerca de 200 km a mais que o alcance do projeto mostrado em 2019.
A produção da réplica elétrica do Ford Mustang será limitada a 499 unidades. Cada exemplar custará elevadas 350 mil libras esterlinas (o equivalente a R$ 2,3 milhões na cotação atual), valor suficiente para comprar no Reino Unido dois Porsche 911 Turbo S Cabriolet de 650 cv, que parte de 174.450 libras (R$ 1,1 milhão).
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