Depois de um ano turbulento, só que mais uma vez na liderança do mercado, a General Motors garante que vai descongelar os investimentos no Brasil. Em comunicado, o fabricante norte-americano afirma que os aportes de R$ 10 bilhões serão retomados para diferentes projetos, inclusive veículos inéditos. E entre os modelos estão a nova picape derivada do Tracker e o sucessor da Spin.
Devido ao novo coronavírus, a GM suspendeu, no primeiro semestre de 2020, o plano de investimentos do quinquênio - e temporariamente a produção -, previsto antes da pandemia. Este vai contemplar especialmente dois produtos derivados da plataforma GEM, a mesma que serve ao novo Tracker e às linhas Onix e Onix Plus - mais uma vez, líderes de vendas em suas categorias.
O primeiro destes modelos é a Montana. Mas esqueça a picape compacta que sobrevive hoje no segmento dominado pela Fiat Strada com uma única versão. A nova geração usará como base o Tracker para ser uma picape anti-Toro na categoria das médio-compactas - que também ganhará competidores da Ford, VW e Hyundai. O modelo deve chegar no fim de 2022.
Já a Spin também terá um sucessor. E observe que usei a palavra no masculino. Ou seja, esqueça, nesse caso, a carroceria minivan. A GM vai produzir um crossover para ocupar o lugar do monovolume - que a Chevrolet, ok , insiste de classificar como SUV. Assim como a Spin, o futuro jipinho teria opção de sete lugares.
Oficialmente, os investimentos "são estratégicos para o desenvolvimento e a produção de veículos inéditos, além da ampliação da oferta de equipamentos, entre eles OnStar e Wi-Fi nativo". Além dos dois produtos derivados da arquitetura GEM em São Caetano do Sul (SP), o montante também será destinado à nova S10, em São José dos Campos (SP).