A venda da planta da Mercedes-Benz foi anunciada esta manhã pela marca alemã. A fábrica teve as suas atividades produtivas encerradas no final de 2020. A unidade de Iracemápolis foi responsável pela produção nacional do sedã Classe C e do SUV compacto GLA durante quatro anos. O negócio envolveu o terreno de 1,2 milhão de metros quadrados, juntamente com todos os prédios e os equipamentos de produção.
O presidente rotativo da Great Wall Motor, Meng Xiangjun, afirmou que a transação vai acelerar o desenvolvimento e a implementação estratégica da marca no mercado sul-americano. A companhia pretende tornar a nova fábrica em uma das bases globais de produção inteligente de automóveis para centros urbanos.
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O vice-presidente da marca chinesa, Liu Xiangshang, reforçou a expectativa que a Great Wall tem no Brasil. "A força econômica (do Brasil) ocupa o primeiro lugar na América do Sul, suas vendas de automóveis ocupam o sétimo lugar no mundo e o mercado consumidor de automóveis tem grande potencial. Consideramos o Brasil um mercado estratégico no plano global de internacionalização."
O executivo abordou, ainda, a interação que a marca pretende ter com o consumidor. “Nos dedicamos a estudar as preferências dos consumidores locais e o desenvolvimento e mudanças do mercado automobilístico. O investimento da Great Wall Motor trará uma experiência de mobilidade inteligente, segura e de alta qualidade para os usuários. Também criará mais empregos diretos e indiretos na região“, afirmou. A marca estima que criará 2 mil empregos locais com suas operações em Iracemápolis.
A chinesa Great Wall namora com o mercado brasileiro há cerca de 10 anos. A aquisição da fábrica da Mercedes já havia sido dada como certa pela imprensa, como publicamos aqui no WM1 mesmo antes de ter sido confirmada oficialmente. Aqui no WM1, já publicamos a relação dos modelos que a marca chinesa pode vender no Brasil. Com destaques para as linhas Haval, de SUVs, e Poer, de picapes.
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