Haojue DK 150 exibe novos grafismos na linha 2022

Padronagem modificada tenta dar uma refrescada na moto, que chegou em 2018. Mecânica e preço de R$ 13.686 não mudaram

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Roberto Dutra
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Não dá para negar que a Haojue é uma marca valente. A marca chinesa, que no Brasil é representada pela JTZ Comércio de Motos - uma segunda empresa dos mesmos controladores da Suzuki J. Toledo da Amazônia - já viu dias melhores no mercado brasileiro: chegou a ser a terceira marca mais vendida no país em 2019. Mas, de lá para cá, viu sua posição no ranking cair progressivamente. Atualmente mantém certa estabilidade, mas a luta diária pela sobrevivência é diária.

Haojue Dk 150 2022 (4)
O novo padrão de grafismos tentar dar uma "refrescada" na imagem da DK 150, que está por aqui desde 2018
Crédito: Divulgação
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Isso aconteceu devido a vários fatores. Novas e competitivas marcas chegaram ao país, os preços das motos da Haojue dispararam nos últimos anos e houve uma pandemia de Covid-19 no meio do caminho. Além de tudo isso, a chinesa nunca mais teve um modelo por aqui que fizesse um sucesso tão surpreendente quanto a Chopper Road 150, que foi lançada em 2017.

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O conjunto da moto é convencional e funcional: rodas de liga leve, motor a ar e carburado e freio a disco na frente
Crédito: Divulgação
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A Haojue até tem lançado novos modelos com alguma frequência - a custom Master Ride 150, a trail NK 150 etc -, mas segue com volumes pequenos. Agora, a aposta é apenas em uma discreta retocada nos grafismos da DK 150, seu modelo city/street de entrada. Particularmente eu preferia os padrões de antes, mas renovar é preciso e, afinal, a beleza está nos olhos de quem vê.

A DK 150 é boa opção para quem busca uma moto barata e pouco visada para trabalhar
Crédito: Divulgação
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A linha 2022 da moto mantém as cores preta, vermelha e azul de antes. Mas as letras "DK" agora aparecem grandes e vazadas nas laterais do tanque, sempre em amarelo, coadjuvadas pelo número "150" logo abaixo e bem menor. Há, ainda, adesivos rajados em cinza e preto e aquele tradicional logo da marca que, visto de longe, mais parece um "W" do que um "HJ" estilizado.

 

O novo padrão tem as letras "DK" grandes, vazadas e em amarelo e adesivos rajados em cinza e preto
Crédito: Divulgação
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O painel de instrumentos também continua o mesmo, com telinha de LCD de fundo alaranjado e luzes-espia agrupadas logo acima. Pode não impressionar, mas é completinho, funcional e fácil de ler. O motor também é o mesmo: o monocilíndrico carburado e refrigerado a ar, que rende 11,2 cv de potência a 8.000 rpm e torque de 1,1 kgf.m a 6.000 rpm.

O painel da Haojue DK 150 não mudou: continua a telinha de LCD rica em informações e fácil de ler
Crédito: Divulgação
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Outras especificações importantes da moto são as suspensões convencionais, com garfos dianteiros e bichoque traseiro, os freios com disco na frente e tambor atrás assistidos por CBS, o câmbio com cinco marchas e secundária por corrente e os pneus  80/100 R18 na frente e 100/80 R18 atrás, ambos sem câmara e montados em rodas de liga leve.

A Haojue DK 150 é uma boa opção para quem busca uma moto principalmente para usar no trabalho. Como tem especificações bem convencionais, sua manutenção é bem fácil. Além, disso, por não ser um modelo best-seller, é menos visada. E o custo de compra é competitivo: o preço se mantém em R$ 13.686 (sem frete nem seguro), na mesma faixa do cobrado pela Honda CG 160 Fan (R$ 13.880) e um pouco mais barata que a Yamaha Factor 150 UBS (R$ 14.090) - ambas com especificações similares.

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