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Honda e Sony se unem para fazer carros elétricos

Primeiros modelos surgirão em 2025. Uma entrará com projeto e know-how de vendas e a outra, com a eletrônica embarcada

por Evandro Enoshita

A Honda e a Sony oficializaram na última quinta-feira (16) a formação de uma joint venture para o desenvolvimento e produção de carros elétricos. A nova empresa, com o nome de Sony Honda Mobility, será controlada igualmente pelas duas partes e é resultado de conversas que tiveram início em março deste ano, quando as duas companhias sinalizaram a formação da parceria no campo da mobilidade.
Na sociedade, a Honda vai entrar com os seus conhecimentos em projeto, fabricação e venda de automóveis. Já a gigante japonesa da eletrônica irá aplicar nos carros desenvolvidos pela parceria todos os seus conhecimentos em eletrônica embarcada, sistemas de comunicação e, obviamente, entretenimento. Afinal, estamos falando do fabricante dos consoles de videogame PlayStation.


Os primeiros produtos da parceria devem chegar ao mercado apenas em 2025. Mas, nos últimos anos, a Sony já vinha passando sinais de que pretendia investir na produção de automóveis. O primeiro deles foi o Vision-S 01, exibido pela primeira vez na feira de tecnologia Consumer Electronics Show (CES) de 2020.
Sedã com porte de um Honda Accord, o conceito se destacou pela tecnologia embarcada - com direito a um sistema de entretenimento comandado por um controle de PlayStation 4 - e pelo conjunto motriz de 544 cv. Já na CES 2022 foi a vez do Vision-S 02, um utilitário esportivo feito sobre a mesma base do sedã e aproveitando a mesma mecânica e pacote tecnológico.


Montados em parceria com a Magna International, os dois conceitos têm visual e pacote tecnológico que parecem bem mais próximos dos carros de produção do que dos conceitos futuristas. Ambos ajudam a dar uma ideia do que esperar dos automóveis de série da Honda Sony. Mas a Sony até então negava que pretendia investir em automóveis, destacando que o SUV e o sedã eram apenas vitrines das tecnologias desenvolvida pela empresa. Algo que, agora, já se sabe que era apenas uma meia verdade...

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