O Salão de Genebra acontece só em março. Porém, a Renault já mostra que arma vai levar para o evento suíço. A quinta geração do Clio surge com design esportivo e recheada de tecnologia. Sem expectativa de vir ao Brasil, o hatch vai encarar lá fora o Volkswagen Polo, Peugeot 208 e o Ford Fiesta.
A mexida no Clio começa pelo desenho. Ele parece com o Mégane – hatch médio e o inédito utilitário Arkana. Destaque para as lanternas que trazem uma espécie de "lágrima" de LED – item característico nos Renault mais modernos. As rodas Renault Sport de 17 polegadas da versão mais cara tornam o Clio um modelo bem atraente. Atrás, as lanternas espichadas podem ser a inspiração do novo Sandero, que sera reestilizado em 2019.
O Clio é feito sobre a plataforma CMF-B – da mesma família do Kwid, mas com modificações. A nova arquitetura – que será a base dos próximos Sandero, Logan e Captur – deixa o carro 1,4 cm mais curto (4,05 metros de comprimento) e 3 cm mais baixo. Essas foram as únicas medidas divulgadas pela marca francesa, além do porta-malas que tem capacidade de 391 litros – 26 l a mais que o antecessor.
A parte de dentro, por sua vez, é a grande atração do Clio de quinta geração. A começar pelo painel de instrumentos totalmente digital com tela que pode variar de 7 a 10 polegadas dependendo da configuração. O volante multifuncional também traz novo desenho, assim como o console central que agora ostenta uma central multimídia imponente e vertical de 9,3 polegadas. Ela se sobressai no interior que ainda é minimalista, com pouco botões. Os comandos do ar-condicionado estão mais modernos e a alavanca da transmissão é nova.
O Clio vai trazer diversas modernidades, desde itens autônomos de condução até uma variante híbrido que surge em 2020. A gama de motores terá versões 1.0 turbinadas e aspiradas – com diferentes potências entre 65 cv e 130 cv. Na Europa deve ser vendida ainda uma variante diesel.