Ele não torna você mais rápido, não faz te deixa mais magro, não tem a capacidade de teletransportar e nem tem superpoderes, mas é um relógio que custa 1 milhão de dólares. Em conversão simples, o produto feito pela McLaren em parceria com a grife assinada por Richard Mille vale aproximadamente R$ 3,2 milhões.
O próprio nome do relógio já é um cartão de visitas para mostrar que estamos falando de um acessório complexo: RM 50-03 Tourbillon Split Seconds Chronograph Ultralight McLaren F1. Ele foi apresentado no Salão Internacional de la Houte Horlogerie, evento focado em relógios realizado na Suíça que seria equivalente a um Salão de Genebra.
O relógio milionário tem produção limitada a 75 unidades. Ele vem acompanhado com uma miniatura de escala 1:5 do McLaren Honda MP4-32 ainda não revelado e que será utilizado na temporada 2017 da Fórmula 1 pelos pilotos Fernando Alonso e Stoffel Vandoorne (agora, sim, vimos vantagem!).
Mas o que torna o novo relógio da McLaren tão caro? Bem, primeiramente, trata-se de um turbilhão, isto é, contém um dispositivo projetado para compensar os efeitos da gravidade quando o relógio está na posição vertical e assim, mostrar o horário de maneira mais precisa.
Além disso, possui um material chamado de grafeno. Descoberto em 2004, ele é seis vezes mais leve e 200 vezes mais resistente do que o aço. Mas o produto também tem elementos de titânio e fibra de carbono e pesa 7 gramas, ou seja, é mais leve que um ovo de galinha.
Ele também possui uma função que permite cronometrar frações de segundo, com o intuito de controlar voltas rápidas na pista. Há ainda uma bateria reserva de 70 horas.