Uma coisa é certa: goste você ou não, não há como frear o avanço dos carros elétricos. Agora, foi a vez da Alfa Romeo entrar no clube dos fabricantes de automóveis movidos a bateria com o Milano.
Com 4,17 metros de comprimento, 1,78 m de largura e 1,50 m de altura, o Alfa Romeo Milano é um SUV compacto menor que o Jeep Renegade.
A carroceria tem linhas bem esportivas e não dá para negar que esse é um produto com todos os elementos estéticos dos modelos mais tradicionais da marca italiana, como o sedã Giulia.
Nem é preciso fazer muito esforço para perceber que estamos falando de um parente do Avenger, modelo que também é baseado na plataforma modular CMP - que, veja só, tem origem francesa, pois nasceu da PSA Peugeot Citroën, o lado gaulês da Stellantis.
Parte da gama de motores do Milano também vem do SUV eletrificado da Jeep.
A versão elétrica de entrada recebeu o conveniente nome de Elettrica e usa um propulsor de 156 cv. Com bateria de 54 kWh, roda até 590 quilômetros no uso urbano (ciclo WLTP).
Já a híbrida-leve usa o 1.2 PureTech turbo de três cilindros, que rende até 136 cv, e trabalha ao lado de um pequeno motor elétrico de 29 cv integrado ao câmbio automatizado de dupla embreagem e seis marchas.
O toque mais Alfa Romeo no Milano fica por conta da versão topo de linha Elettrica Veloce, equipada com um motor dianteiro de 240 cv. Neste caso, é o mesmo conjunto do Abarth 600e.
De resto, o novo SUV elétrico da Alfa Romeo é tudo aquilo que se espera em equipamentos de um carro lançado em 2024.
Tem sistema de direção semiautônomo, assistente de estacionamento, painel digital configurável e central multimídia com tela grande (10,25 polegadas).
O Milano entra em pré-venda na Itália com preços a partir de 29.900 euros (cerca de R$ 163 mil, em conversão direta).
Para efeito de comparação, o Peugeot e-2008 (outro produto feito na base CMP...) é vendido no país europeu a partir de 31.850 euros (R$ 173.800).
Fica o questionamento: será que o elétrico da Alfa se daria bem por aqui?