O Chevrolet Monza vendido no mercado chinês acaba de passar pelo tradicional facelift de meia-vida. E as mudanças no design do carro - pontuais, discretas e mais concentradas na frente - indicam como poderão ser as alterações a ser feitas no Onix brasileiro, quando vier a a mesma hora daquela "repaginada" de meia-vida.
As imagens do Monza com a aparência mudada vazaram na internet depois de serem registradas no Ministério da Indústria chinês. E mostram faróis mais afilados e com novas seções internas, grade frontal também modificada e pintada na cor preta e para-choque redesenhado - ficou mais bojudo, o que deu ao carro 2,6 cm a mais no comprimento, que passou para 4,65 m. Mas o carro manteve a altura de 1,46 m e o entre-eixos de 2,64 m.
Na traseira as alterações são praticamente imperceptíveis e o interior do carro não aparece no conjunto de fotos vazadas. Mas rumores indicam que ali também haverá mudanças, com a adoção do mesmo painel de instrumentos totalmente digital e integrado à multimídia usado no utilitário esportivo Tracker RS. Mudanças no console central e nas saídas do ar-condicionado também são esperadas.
As duas opções de motores oferecidas no mercado chinês continuam as mesmas de antes: o 1.5 aspirado de 109 cv e o 1.3 turbo de 156 cv, ambos com câmbio manual ou automático de seis marchas. As vendas desse "novo" Monza na China deverão começar entre julho e agosto e, a partir do ano que vem, o modelo também chegará ao mercados de México, Panamá, Bahamas e Ilhas Cayman.
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O Monza usa a plataforma Vehicle Strategy Set (VSS-F), considerada mais sofisticada que a GEM compartilhada pelos modelos Onix, Onix Plus e Tracker no mercado brasileiro. Lá na China ele é concorrente de outros dois modelos cujos nomes também são familiares por aqui - as atuais versões de Volkswagen Santana e Ford Escort.