Todos os novos lançamentos da Nissan terão versões elétricas até 2030. Essa é a nova meta da marca japonesa dentro do seu programa de atingir a neutralidade das emissões de carbono até 2050 - o que inclui produtos e operações do fabricante.
Para alguns mercados, contudo, a ofensiva elétrica da Nissan promete ser mais ampla. A ideia é ter só novos produtos eletrificados, já no início da próxima década, em países como Japão, China, Estados Unidos, além de mercados da Europa.
Para tal, a empresa diz que vai intensificar as inovações em tecnologias de eletrificação e de produção. O projeto inclui inovações em baterias (inclusive de estado sólido), desenvolvimento de um ecossistema de baterias (com prédios em uma infraestrutura de geração de energia), inovações nos processos de manufatura e maior eficiência em materiais e energia.
Atualmente, a montadora japonesa tem o que é considerado o elétrico mais popular do mundo, o Leaf, que já anotou mais de 500 mil unidades vendidas em todo o planeta. A Nissan também tem tecnologias como o e-Power - sistema híbrido em que o motor a combustão abastece o elétrico que movimenta o carro.
Além disso, desde 2015 a marca trabalha na versão elétrica da van NV200 com conjunto que usa motor a hidrogênio cujas células de combustível são alimentadas por um propulsor a etanol. O veículo começou a ser desenvolvido no Brasil e agora está no Japão em testes - com a participação de engenheiros brasileiros.
Por aqui, a marca vende o Leaf com preços a partir de R$ 239.900. O hatch acaba de atingir a marca de 150 unidades emplacadas no Brasil e já responde por 20% de participação no segmento de veículos 100% elétricos. A Nissan brasileira desenvolve também uma versão e-Power para o Kicks e estuda importar o novo X-Trail em variante híbrida, porém o dólar não colabora no momento.