A segunda geração do Mitsubishi ASX finalmente será apresentada. Prometido já há algum tempo, o carro será revelado por completo nesta terça-feira, em evento de lançamento.
O SUV está previsto para chegar aos mercados americano, europeu e asiático no início do ano que vem, mas não há previsão para o Brasil - pelo menos por enquanto. Se vier, naturalmente terá um valor acima dos cobrados pelos Outlander Sport em seus últimos suspiros - R$ 169 mil (HPE 2WD) a R$ 176 mil (HPE AWD).
É que, em teoria, seria importado da Espanha, onde é feito o Renault Captur, modelo com o qual compartilha a plataforma. Na prática, o novo ASX só virá ao Brasil com montagem local. Por enquanto isso ainda está distante, já que nem a nova plataforma do Captur é feita no país.
A primeira geração do ASX foi lançada aqui em 2010. Em 2020 veio o Outlander Sport, que na prática era um ASX reestilizado, já com a nova linguagem visual dos modelos mais recentes da marca.
Os dois conviveram até novembro de 2021, quando o ASX mais antigo foi efetivamente descontinuado. Agora, o Outlander Sport também está saindo de cena: a produção em Catalão (GO) já parou e as últimos unidades estão à venda nas concessionárias.
Duradouro, o projeto do SUV foi aproveitado em diversos modelos ao longo desses 12 anos - caso do Citroën C4 Aircross, entre outros. Isso deve se repetir, de maneira inversa, com a nova geração.
Em teasers divulgados pela Mitsubishi, é possível ver que a nova geração do SUV terá uma dianteira com linhas mais arredondadas e futuristas, com vincos acentuados no capô e caixas de roda bem demarcadas. A dianteira traz elementos que remetem à proposta de design já vista no Outlander Sport.
Algumas partes do SUV podem ser bem parecidas com o que é visto no próprio Captur. É a tradicional estratégia de compartilhamento de peças para reduzir os custos de produção. E se a ideia é economizar, nada impede que o novo modelo também tenha algumas peças internas aproveitadas do "irmão" feito pela Renault.
O ASX terá dois motores turbo para a linha 2023. O primeiro é o 1.0 de três cilindros, que entrega 93 cv, e o segundo tem quatro cilindros, 1.3 litro e 140 cv. Esse último também deve integrar um conjunto híbrido-leve, com uma unidade elétrica, e chegar a uns 160 cv.
Também é esperada uma versão híbrida plug-in equipada com um motor 1.6 aspirado de até 145 cv, somado a uma unidade elétrica. Por último, o mercado europeu também deve ter uma versão a diesel. Em todas as configurações, o câmbio esperado é um automatizado de dupla embreagem e sete marchas.