O BYD Seagull está cada vez mais perto de chegar ao nosso mercado: a expectativa é que o subcompacto elétrico chinês seja lançado ainda no primeiro semestre de 2024. Mas quais serão as vantagens do modelo em relação aos rivais?
Além do provável preço, que deve ser bem competitivo - na casa dos R$ 90 mil -, o Seagull (gaivota, em inglês) terá números interessantes no espaço interno e também no desempenho.
BYD Seagull x Renault Kwid e-Tech
Em comparativo com o Renault Kwid E-Tech, modelo que mais se assemelha ao chinês em porte, o subcompacto da BYD fica na frente em comprimento 3,78 m (10 cm maior), na largura de 1,71 m (13 cm maior) e também no entre-eixos, com 2,50 m contra 2,42 m do modelo francês.
Já o porta-malas deverá ser menor que os 240 litros do Kwid E-Tech. A expectativa é que o elétrico chinês tenha pouco mais do que 120 litros, que é a medida do JAC E-JS1 e pouca coisa acima que os 100 litros do Caoa Chery iCar.
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Vale lembrar que o Kwid elétrico é homologado apenas para quatro ocupantes, e o Seagull também deverá ser.
Lá na China, o Seagull é vendido apenas com uma opção de motor, que rende 74 cv de potência e torque de 13,76 kgf.m. A bateria pode ter duas capacidades, de 30 kWh com autonomia de 305 quilômetros, ou de 38,8 kWh para alcançar 405 quilômetros - números aferidos no padrão NEDC.
Já o Kwid E-Tech tem uma unidade elétrica menos potente, de 65 cv, e bateria de 26,8 kWh, que proporciona autonomia de 185 quilômetros - mas essa medição já é feita pelo Inmetro.