O novo Honda PCX 160 foi lançado esta semana, conforme mostramos aqui. O scooter da marca sofreu várias mudanças e foi efetivamente modernizado. Mas vale a pena comprá-lo ou não? Para responder a essa pergunta, listamos abaixo, de forma bem objetiva, três motivos para você levá-lo para casa - e outros três para descartá-lo e partir para outro modelo.
Isso trouxe vários benefícios. Primeiro, o comprador passou a ter à disposição o scooter em sua especificação mais recente, com tecnologias que geram melhor desempenho e mais economia de combustível. Além disso, o PCX ficou igual ao que é vendido em outros países, o que valoriza o modelo e indica que ainda ficará no mercado brasileiro por muito tempo. Essa certeza, por consequência, traz tranquilidade ao comprador não só no aspecto do pós-venda (manutenção e obtenção de peças), mas também na liquidez do modelo, que ainda estará valorizado na hora de uma futura venda.
O PCX é o scooter mais vendido do mercado brasileiro e isso, por si só, já lhe traz várias vantagens. Como é produzido em larguíssima escala, dificilmente haverá filas para comprá-lo. Além disso, jamais haverá dificuldade para obter peças de reposição (inclusive paralelas), sua manutenção é bem conhecida também fora das concessionárias autorizadas e por fim, mas não menos importante, o modelo permanecerá valorizado.
O PCX foi lançado no Brasil em 2013. Com tantos anos de bons serviços prestados, é mais do que sabido que é um modelo confiável, robusto e prático - tem mimos como tomada para carregar dispositivos eletrônicos e bom espaço sob o banco. O modelo 2023 chegou com motor mais forte, o que reforça sua competitividade e certamente continuará no lugar mais alto do ranking - o que, mais uma vez, o valoriza. Além disso, o novo PCX ficou mais seguro, já que anda mais forte e em duas versões ganhou controle de tração.
O PCX 160 tem preço sugerido de R$ 15.460 na versão CBS com pintura cinza metálica; R$ 17.000 na opção ABS com pintura branca perolizada e de R$ 17.400 na versão DLX ABS com pintura azul metálica - todas sem frete nem taxas. Mesmo a versão mais cara tem preço inferior ao do principal concorrente, o Yamaha NMax 160, de R$ 19.690 (é, agora ficou ruim para o rival...). Mas na mesma faixa de valores já dá para comprar uma boa moto city/street como a própria Honda CG 160 Titan, de R$ 15.060, ou a recém-lançada rival Yamaha Fazer FZ15, de R$ 16.990. E por apenas um pouco mais que a versão mais cara já se alcança uma Honda CB 250 Twister, de R$ 18.420. Normalmente quem busca um scooter não quer uma moto, mas vale apena pensar em qual é o melhor investimento - inclusive porque a manutenção dos scooters costuma ser mais cara que a de motocicletas básicas city/street.
Ser um best-seller também tem seus senões. Como é o modelo mais vendido do país e, por isso, a demanda por peças de reposição é enorme, o PCX também é um dos dois scooters mais visados (ao lado do Yamaha NMax). Então será necessário fazer seguro, o que não será uma pechincha, ou contar com a sorte. O modelo novo, com visual mais bacana e motor mais forte, certamente continuará no radar dos fora-da-lei. Quem não quiser se preocupar com roubo e furto deve escolher outro veículo.
Scooters são veículos inerentemente urbanos. Muita gente até usa esses veículos em estradas - o que não é exatamente seguro -, mas na prática eles são feitos para rodar na cidade, em trajetos curtos diários. É nessa condição que oferecem o que têm de melhor, como a praticidade do "baú" sob o banco e a economia de combustível. Então um PCX 160 só servirá de fato a quem for usá-lo desta forma. Se o caro leitor precisa de um veículo de duas rodas para algo além disso, descarte o PCX e escolha uma boa motocicleta.