Menos peso e mais potência: essa é a receita adotada para o novo McLaren GTS, o mais recente superesportivo de produção da marca britânica. O lançamento tem como objetivo substituir o GT anterior, apresentando uma evolução do motor V8 biturbo 4.0 e também melhorias estruturais que o deixaram quase 10 quilos mais leve.
O conjunto mecânico passou por mudanças que fizeram a potência saltar para impressionantes 635 cv (15 cv a mais que o modelo anterior) nas mesmas 7.500 rpm de antes. Já o torque permaneceu em 64,2 kgf.m a 6.300 rpm. A transmissão responsável pela entrega de força às quatro rodas é automática de sete marchas.
Além do motor mais forte, o carro ficou mais leve. O alívio de exatos 9,97 quilos na balança é resultado da troca do teto convencional e também da tampa traseira por peças em fibra de carbono reciclado.
Outra mudança que ajudou na redução de peso foi a substituição das rodas - de 20 polegadas na frente e de 21 polegadas atrás - convencionais por modelos de titânio sem parafusos. Com todos os ajustes, o GTS ficou com 1.519 quilos.
Com essas mexidas, o modelo supera ligeiramente a marca do seu antecessor no zero a 100 km/h: 3,1 segundos, contra 3,2 segundos de antes. O GTS também é mais rápido um décimo de segundo no zero a 200 km/h com 8,9 segundos (o GT levava 9 segundos para alcançar a mesma marca). Na máxima, o GTS também leva a melhor, com 327 km/h (1 km/h a mais que o GT).
Os números são resultado da melhora na estrutura monocoque de fibra de carbono do McLaren GTS, além da boa relação da suspensão adaptativa inteligente usada no supercarro. Há ainda um sistema opcional que melhora a aerodinâmica, com função que levanta ou abaixa a dianteira em apenas 4 segundos.
O design do supercarro é praticamente o mesmo visto no modelo anterior, apenas com uma variação no desenho das rodas de dez raios.
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