A Volkswagen revelou oficialmente nesta quarta-feira (9/10) a variação global do SUV médio Tayron, modelo que ficará posicionado entre o Tiguan e o Touareg na gama de utilitários esportivos da marca.
Assim como o antecessor Tiguan Allspace, o Tayron é uma espécie de Tiguan alongado. Mas a Volkswagen optou por dar uma personalidade um pouco mais própria para o modelo. Algo que ficou evidente na escolha do novo nome.
Derivado do SUV chinês de mesmo nome, o Tayron global é baseado na plataforma MQB Evo - também usada no Tiguan de terceira geração - e tem 4,77 metros de comprimento, 1,85 m de largura, 1,66 m de altura, e 2,79 m de entre-eixos. Na comparação com o Tiguan, são 23 cm a mais no comprimento.
Apesar de ser muito parecido com o Tiguan, o Tayron tem algumas diferenças bem sutis na carroceria. A começar pela dianteira, que tem faróis e para-choque com design diferenciado, enquanto na traseira a assinatura visual das lanternas é própria do modelo.
E não poderia faltar também o logo VW iluminado na dianteira. Esse elemento já é quase um padrão dos projetos mais recentes da marca alemã.
O Tiguan Allspace atual já fica um nível acima do padrão de acabamento que normalmente vemos nos Volkswagen. No Tayron, a pegada é exatamente a mesma.
A Volkswagen quis deixar o SUV com jeito de modelo premium. Além do uso de LEDs decorativos, é possível levar um Tayron com revestimentos em microfibra e até mesmo madeira - sempre dependendo da versão.
Com variações de cinco ou sete lugares, o Tayron tem uma lista de equipamentos bem recheada, com direito a nove airbags e ar-condicionado de três zonas desde a configuração de entrada. Como opcional, é possível pedir até um assistente virtual com integração ao Chat GPT e uma multimídia com tela de 15 polegadas.
Falando agora de porta-malas, a capacidade varia bastante de acordo com a configuração escolhida. Nos carros de sete lugares, o espaço para bagagem é de 345 litros (todos os assentos em uso) ou 850 litros (última fileira rebatida).
Já no Tayron de cinco lugares, a capacidade do porta-malas sobe para 885 litros. As versões híbridas, por sua vez, têm capacidade para 705 litros. O SUV híbrido, aliás, não terá opção com sete lugares.
No lançamento, o modelo foi apresentado com sete opções de motorização, sendo duas híbridas plug-in, uma híbrida-leve, duas a gasolina e duas a diesel, com potências entre 150 cv e 272 cv. Com tração dianteira ou integral, a única opção de câmbio é o automatizado de dupla embreagem DSG, com seis ou sete marchas.
Segundo a Volkswagen, as versões híbridas plug-in - com potências de 204 cv ou 272 cv - serão comercializadas com uma bateria de 19,7 kWh. Isso vai permitir que o Tayron rode até 850 quilômetros no modo híbrido e ultrapasse os 100 quilômetros no modo 100% elétrico.
Na Europa, a pré-venda do Tayron começa nesta quinta-feira (10/10), com a entrega das primeiras unidades prevista para o início de 2025.
Já nos Estados Unidos, que receberá o carro feito no México, uma variação local do Tayron dará as caras ainda este ano, com diferenças na mecânica, nos equipamentos e até na carroceria em relação ao SUV dos europeus.
E no Brasil? Ainda não há previsão para o lançamento desse modelo por aqui. Mas segundo os nossos colegas da Autoesporte, o SUV é um dos modelos que deverão ganhar produção local até 2028, como parte de um investimento R$ 16 bilhões anunciado pela Volkswagen em suas fábricas brasileiras.