Os dois próximos modelos da Bugatti, já batizados de Mistral e Bolide - um conversível e um cupê, respectivamente), serão os mais furiosos de todos os tempos. Os dois devem ser lançados ano que vem, com entregas programadas para 2024.
Quem garante que os dois serão os mais potentes da história é a Rimac, pequena fabricante de esportivos da Croácia que, recentemente, foi "absorvida" pela Bugatti. Aliás, havia uma suspeita de que a Bugatti apenas botasse seu logo na nova geração do Nevera, o esportivo mais conhecido da Rimac, mas não será nada disso.
Os dois novos modelos serão completamente novos e não usarão nem mesmo componentes dos modleos Bugatti atuais, como o Chiron. E a motorização também será totalmente nova.
Com isso, o famoso motor W16 de 8.0 litros de origem Volkswagen será definitivamente aposentado. Esse propulsor foi usado nas duas últimas décadas em vários modelos da Bugatti - naturalmente sofreu atualizações nesse período.
Segundo a revista britânica Auto Express, o CEO da Rimac, Mate Rimac, informou que sua empresa já vinha desenvolvendo um novo motor há cerca de dois anos, antes mesmo da fusão com a Bugatti. Além disso, revelou que não será um motor elétrico, mais deixou em aberto a possibilidade híbrida.
Para completar, Rimac antecipou que as duas marcas não estão, neste momento, pensando em SUVs - o que seria de se espera, já que marcas de luxo e de esportivos como Lamborghini, Ferrari e Bentley já seguiram por esse caminho. O que vem por aí é um hipercarro autêntico: baixo, veloz e aerodinâmico, como deve ser.
Rimac também explicou as diferenças entre as propostas dos modelos Bugatti e Rimac - a primeira quer fazer esportivos clássicos, que cheguem nos 400 km/h, e a segunda aposta em modelos elétricos para proporcionar diversão com alta tecnologia.