Quem garante que os dois serão os mais potentes da história é a Rimac, pequena fabricante de esportivos da Croácia que, recentemente, foi "absorvida" pela Bugatti. Aliás, havia uma suspeita de que a Bugatti apenas botasse seu logo na nova geração do Nevera, o esportivo mais conhecido da Rimac, mas não será nada disso.
Os dois novos modelos serão completamente novos e não usarão nem mesmo componentes dos modleos Bugatti atuais, como o Chiron. E a motorização também será totalmente nova.
Com isso, o famoso motor W16 de 8.0 litros de origem Volkswagen será definitivamente aposentado. Esse propulsor foi usado nas duas últimas décadas em vários modelos da Bugatti - naturalmente sofreu atualizações nesse período.
Segundo a revista britânica Auto Express, o CEO da Rimac, Mate Rimac, informou que sua empresa já vinha desenvolvendo um novo motor há cerca de dois anos, antes mesmo da fusão com a Bugatti. Além disso, revelou que não será um motor elétrico, mais deixou em aberto a possibilidade híbrida.
Para completar, Rimac antecipou que as duas marcas não estão, neste momento, pensando em SUVs - o que seria de se espera, já que marcas de luxo e de esportivos como Lamborghini, Ferrari e Bentley já seguiram por esse caminho. O que vem por aí é um hipercarro autêntico: baixo, veloz e aerodinâmico, como deve ser.
Rimac também explicou as diferenças entre as propostas dos modelos Bugatti e Rimac - a primeira quer fazer esportivos clássicos, que cheguem nos 400 km/h, e a segunda aposta em modelos elétricos para proporcionar diversão com alta tecnologia.
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