O Volkswagen Golf começou a ter seu fim especulado na Europa nos últimos meses. Com o foco da marca alemã na eletrificação, era possível que o modelo ficasse de fora dos planos. Mas não é o que vai acontecer.
Segundo CEO da Volkswagen, Thomas Schäfer, em entrevista à Autocar, o Golf como conhecemos atualmente, com motor a combustão, deve se despedir do mercado entre 2027 e 2028. Contudo, após o fim da linha para os motores convencionais, o hatch deve ganhar uma nova encarnação em versão elétrica.
Isso porque a marca confia no nome do carro e não quer perder sua força. Dito isto, há uma grande possibilidade de que o Golf dê seu nome a um modelo eletrificado que carregue a sigla ID. Nesse caso, o novo hatch se chamaria ID.Golf.
Durante a fala, Shäefer também afastou a possibilidade do ID.3, que tem porte parecido com o do Golf, ser o substituto do hatch. Para ele, os dois modelos estão em segmentos distintos, como se o modelo ID fosse uma versão "Golf Plus" - com formas que lembram a do Fox vendido na Europa entre 2004 e 2014.
A chegada desse Golf elétrico, contudo, deve demorar. Se a expectativa do fim do modelo a combustão é para daqui a cinco ou seis anos, a chegada desse modelo elétrico será para depois desse período.
Uma coisa é certa: O caminho do Golf rumo à eletrificação, mais cedo ou mais tarde, irá se concretizar. Até porque a vida dos carros a combustão na Europa só dura até 2035, que é o ano limite definido pelo continente para esse tipo de veículo. É esperar para ver.
No Brasil, o hatch médio deixou de ser vendido em 2020. Foram 27 anos de uma longa e bem-sucedida jornada do modelo, mas que terminou de maneira triste - com apenas 99 unidades trazidas da versão híbrida GTE, que era vendida por R$ 199.990.