Um estudo encomendado pela General Motors junto à consultoria Kearney aponta que, caso o Brasil siga a tendência global de adoção de carros elétricos, devemos chegar em 2035 com uma frota de 5,5 milhões de automóveis a bateria.
Em 2021, os carros elétricos representaram 7% das vendas de comerciais leves e automóveis de passeio do mundo. Resultado que, segundo o estudo, foi impulsionado pelas políticas de redução às emissões de poluentes e pelo aumento nos preços dos combustíveis, além do crescimento da oferta de modelos mais acessíveis.
Ainda que em ritmo bastante lento, a frota brasileira de carros elétricos segue em crescimento. Números da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) apontam que foram emplacadas 2.860 unidades em 2021. Já no acumulado deste ano até julho, esse volume já era de 3.834 unidades.
Diferente do que muita gente acredita, o consumo de um carro elétrico não é absurdo. O levantamento ressalta que mesmo essa frota de milhões de carros será responsável pelo consumo de algo entre 2% e 3% de toda a energia elétrica produzida no país.
Citando como exemplo o Bolt EV, a Chevrolet destaca que rodar 1,2 mil quilômetros com o modelo elétrico exige a mesma quantidade de energia usada para manter um computador de mesa ligado por um mês.
Já na comparação com um modelo flex do mesmo porte, o custo por quilômetro rodado do carro elétrico Bolt EV, em um trajeto misto, é cerca de quatro vezes menor que o do automóvel a combustão.