Segundo a Pininfarina, o carro chegou aos 60 km/h em apenas 1,79 segundo. Depois, chegou aos 100 km/h em 1,89 segundo. Por último, alcançou os 200 km/h em apenas 4,79 segundos - sempre a partir da inércia. Os resultados assustadores fazem do modelo um carro mais rápido que um bólido da Fórmula 1.
O novo recorde bota o modelo à frente da marca de outros concorrentes no zero a 100 km/h, como o Koenigsegg Gemera, que chegou à marca em 1,9 segundo, o Rimac Nevera, com 1,97 segundo, e o Tesla Model S Plaid, com 2,1 segundos.
Além de acelerar como nenhum outro, o Battista também surpreendeu no resultado da frenagem. Dos 100 km/h até parar completamente, o hipercarro da fabricante italiana percorreu uma distância de apenas 31 metros.
Para o diretor de engenharia da Pininfarina, Paolo Dellacha, a marca é o resultado de um trabalho de desenvolvimento do Battista que privilegiou a distribuição de peso e o baixo centro de gravidade. Essa combinação, aliada a outros elementos como o sistema de suspensão, pneus e dos quatro motores, levaram o hipercarro a esse sucesso.
Mecânica violenta
O modelo Pininfarina é empurrado por um conjunto mecânico assinado pela fabricante de conjuntos motrizes elétricos Rimac. São quatro motores, sendo um para cada roda, que juntos rendem insanos 1.900 cv de potência e absurdos 238 kgf.m de torque.O sistema recebe energia de baterias que dão ao elétrico autonomia de até 476 quilômetros. Mas é claro que para chegar nesse número não dá para pisar tão fundo no acelerador o tempo todo. Estima-se que o elétrico será vendido por 2 milhões de euros (cerca de R$ 11 milhões, em conversão direta), o que fará dele um prazer para poucos.
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