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Pontos de recarga para carro elétrico crescem 50%

Aumento foi verificado em apenas quatro meses, segundo Associação Brasileira do Veículo Elétrico: passou de 500 para 754

por Guilherme Silva

O número de estações públicas e semipúblicas para a recarga de bateria de carro elétrico e híbrido plug-in cresceu 50% entre março e julho de 2021. O salto foi de 500 para 754 eletropostos apenas nesse período de quatro meses. O levantamento foi feito pela ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico) sob encomenda da empresa Tupinambá Energia.
Segundo a ABVE, eletropostos públicos são os carregadores instalados em parques, praças e ruas. São considerados semipúblicos aqueles disponíveis em aeroportos, estacionamentos privados, postos de combustíveis, shoppings, supermercados, entre outros estabelecimentos privados com acesso ao público em geral.
A entidade diz que não foram considerados os pontos de recarga instalados em condomínios, concessionárias e residências.
O levantamento da ABVE aponta que há sete tipos diferentes categorias de eletropostos no Brasil. Os padrões que estabelecem a compatibilidade dos plugues de acordo com o modelo do veículo são os seguintes:  padrão Tipo 1; padrão Tipo 2; padrão CHAdeMO; padrão CCS 2; padrões Tipo 1 e Tipo 2 (postos com ambas as opções); padrões Tipo 2/CHAdeMo/CCS 2 (postos com as três opções); padrão Tesla.
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O estudo revela que o padrão Tipo 2 é o mais comum nos pontos de recarga de carro elétrico no país. A maioria dos eletropostos possuem potência reduzida, de até 7,4 kW. Entretanto, a ABVE observou um aumento no número de estações de 11 kW e 22 kW para os veículos compatíveis com esses níveis de recarga em corrente alternada.

Na pesquisa de março, quando foram contabilizados 500 eletropostos em 12 estados mais o Distrito Federal, o estado de São Paulo possuía 49,3% das estações de recarga. Santa Catarina, com 11%, ocupava a segunda posição, com o Rio de Janeiro em terceiro com 9,3%. A sequência entre os estados mais mapeados era formada por Paraná (7,9%), Distrito Federal (7,5%), Minas Gerais (6,2%), Espírito Santo (2,7%), Rio Grande do Sul (2%), Pernambuco (1,7%), Goiás (1%), Bahia (0,3%), Mato Grosso e Mato Grosso do Sul (ambos com 0,3 cada).

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