O novo Q5 híbrido plug-in combina dois motores: um é o conhecido 2.0 TSFI que, segundo a Audi, passou por ajustes para ser mais eficiente. Sozinho, desenvolve 252 cv de potência e 37 kgf.m de torque. O outro é um motor elétrico síncrono de imãs, que rende 143 cv de potência e torque na casa dos 35 kgf.m. Em conjunto, os dois rendem 367 cv e 50 kgf.m, sempre acoplados à transmissão automática S-Tronic de sete marchas e com tração integral.
Em seu modo mais agressivo, o modelo é capaz de acelerar de zero a 100 km/h em 5,3 segundos e de chegar à velocidade máxima de 210 km/h. Na função apenas elétrica, a velocidade máxima é de 135 km/h. Por falar no sistema elétrico, o conjunto de bateria de íon-lítio usado no Q5 tem capacidade para armazenar até 17,9 kWh com uma tensão de 381 volts. A autonomia de rodagem do sistema varia de 56 a 62 quilômetros, no ciclo WLTP.Para facilitar a recarga, a Audi oferece junto com o Q5 um sistema compacto de carregamento de garagem. O modelo também pode ser recarregado em tomadas industriais ou residenciais, que sejam adequadas o padrão usado pela Audi - o TIPO 2 (IEC 62196) - para saídas com 250 a 400 Volts monofásicas a trifásicas e potência máxima de 43 kW.
O Q5 TSFIe Quattro é equipado com um sistema que oferece quatro modos de condução. O Elétrico, principal deles, é focado na rodagem apenas com o motor elétrico e na manutenção da autonomia. Essas funções são ativadas automaticamente quando o sistema de navegação por satélite é acionado, mas também podem ser selecionadas manualmente.
Nessa função, a carga da bateria é otimizada pelo sistema de GPS, que avalia a rota percorrida para manter o consumo de energia no mínimo possível. Há ainda o modo Híbrido, que combina a recarga das baterias com o desempenho; o Hold, que impede o uso da carga da bateria; e o Charge, no qual o motor a combustão atua como um gerador de carga para a bateria.
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